quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vice-prefeito de Campinas volta ao Brasil e é preso em aeroporto

Demétrio Vilagra (PT) é acusado de integrar organização criminosa e pedir propina a empresários da cidade paulista

O vice-prefeito de Campinas (SP), Demétrio Vilagra (PT), foi preso nesta quinta-feira ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Vilagra é acusado pelo Ministério Público de participar um esquema de fraudes em contratos públicos e estava em férias na Espanha, quando sua prisão foi  decretada.

Foto: AE
Demétrio Vilagra deixa a sede da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos

O vice-prefeito estava foragido da Justiça desde sexta-feira sob acusação de integrar organização criminosa e pedir propina a empresários da cidade alegando que o dinheiro seria destinado ao "pagamento de dívidas de campanha". A acusação consta de declaração formal à Polícia e ao Ministério Público

Alfredo Ferreira Antunes e seu filho, Augusto, donos da Global, empresa de jardinagem, reconstituíram como teria sido a abordagem do petista. "Em certa ocasião encontrei-me com o Demétrio num churrasco que estava sendo realizado no barracão da minha empresa e ele me pediu um dinheiro para pagamento de dívidas. Segundo o Demétrio eram dívidas de campanha", afirmou Alfredo.
Vilagra foi eleito em 2008 vice-prefeito na chapa de Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), prefeito de Campinas. O criminalista Ralf Tórtima, que defende Vilagra, pediu à Justiça revogação da ordem de prisão.
Habeas corpus
A 15ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu, nesta quinta-feira, habeas corpus para três acusados de envolvimento nas fraudes em Campinas. Dalton dos Santos Avancini, diretor da empreiteira Camargo Correa; Francisco de Lagos Viana Chagas, secretário municipal de comunicações e Aurélio Cance Júnior, diretor da Sanasa, tiveram seus pedidos de suspensão da prisão temporária atendidos pelo relator, desembargador Amado de Faria, que mandou expedir alvará de soltura em favor dos acusados.
O empresário Pedro Luis Ibrahim Hallack, também diretor da empreiteira, teve o pedido de revogação da prisão julgado prejudicado, uma vez o prazo determinado para mantê-lo preso expirou na última terça-feira (24), não foi prorrogado e também foi libertado.
* Com AE


Polícia começa a listar suspeitos de crime no Pará

A força policial que investiga a execução do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva começou a ouvir parentes e amigos das vítimas nesta quarta-feira, 25. Não há confirmação oficial, mas as autoridades já começaram a montar uma lista de potenciais suspeitos de ter encomendado o crime. Os corpos de José Cláudio e Maria começaram a ser velados nesta quarta, em Marabá, e serão enterrados nesta quinta-feira, 26.
O secretário de Segurança Pública do Pará, Luiz Fernandes Rocha, acompanhou nesta quarta os trabalhos de investigação em Nova Ipixuna, município no sudeste do Estado. Ele chegou ao local do crime na noite de terça-feira, acompanhado do delegado-geral-adjunto do Pará, Rilmar Firmino. Rocha também esteve na Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, cidade mais próxima à área do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praialta-Piranheira, onde o casal foi morto em uma emboscada.
“Assim que cheguei à Marabá, fui até a delegacia. Também estive na casa da família das vítimas, que está muito chocada, eu diria até dispersa em colaborar com as investigações. Mas, vimos que os familiares têm absoluta certeza de que vamos chegar aos culpados”, disse o secretário.
Rocha informou que os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, de Marabá, já têm elementos para provar que o crime foi premeditado. “Tudo indica que foi um crime planejado, pois o assassino ficou esperando o casal passar”, afirmou. Segundo o secretário, a polícia não sabe se alguém testemunhou o duplo homicídio.
Além da Polícia Civil, homens da Polícia Federal atuam no caso, conforme determinação direta da presidente Dilma Rousseff ao Ministério da Justiça. O superintendente da PF no Pará, Manoel Fernando Abbadi, enviou uma equipe para Marabá para acompanhar as investigações.
Para o secretário de Segurança do Pará, o trabalho em conjunto entre as Polícias Civil, Militar e Federal vai dar celeridade às investigações – as Delegacias de Conflitos Agrários de Marabá e de Belém também atuam no caso. “A população do Pará e do Brasil pode ficar tranquila, porque esse crime não ficará impune”, prometeu Rocha.
Mutilação
José Cláudio e Maria do Espírito Santo lutavam contra a devastação florestal e a exploração ilegal de madeira no entorno da comunidade de Maçaranduba desde 2008. O extrativista chegou a gravar um vídeo naquele ano, dizendo que corria o risco de ter o mesmo destino de outros ativistas, como o seringueiro Chico Mendes e a missionária Dorothy Stang, dois casos de violência no campo que tiveram repercussão mundial.
A Polícia Civil confirmou nesta quarta que parte da orelha direita de José Cláudio havia sido mutilada – uma forma de os executores do crime confirmarem a execução das vítimas a quem encomendou o crime.
Os peritos devem divulgar nesta sexta um laudo indicando o número de tiros que atingiram o casal de extrativistas, outro dado que ajuda a polícia a comprovar a premeditação do crime.
Parentes e amigos que acompanharam o velório do casal lembraram que José Cláudio e Maria faziam parte de uma relação de 58 pessoas ameaçadas de morte no Estado. A lista foi elaborada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). O sul do Pará é uma das regiões que mais registram casos de violência no campo.
Yáskara Cavalcante, Especial para o Estado

Interior da Lua pode ter 100 vezes mais água do que imaginado

Um estudo divulgado nesta quinta-feira afirma que o interior da Lua poderia ter mais água do que se imaginava, talvez tanta quanto ao da Terra. A descoberta põe algumas dúvidas sobre a formação do satélite natural do nosso planeta.

Cientistas da Universidade Case Western Reverse, do Instituto Carnegie para a Ciência e Universidade Brown acreditam agora que a no interior da Lua haja 100 vezes mais água do que o que se pensava anteriormente.

O microanalisador de íons NanoSIMS 50L realizou a descoberta depois de examinar o magma lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida coletada pela Apollo 17, a última missão dos Estados Unidos à Lua, em 1972.

"Estas amostras são a melhor janela que temos para (calcular) a quantidade de água no interior da Lua", disse James Van Orman, coautor do estudo e professor de ciências geológicas da Case Western Reverse. Segundo ele, o interior tem aparência similar ao da Terra, o que levou sobre abundância de água.

A descoberta, segundo o estudo, faz com que a teoria que afirma que a Lua pode ter se formado após um desprendimento da Terra, perdendo boa parte de sua umidade neste processo de alta temperatura, seja reavaliada.

Falcão perde a paciência e expulsa D’Alessandro e Juan do treino

Jogador fica contrariado e argumenta que não discutiu com Juan, mas é retirado de campo mesmo assim

Alexandre Alliatti Porto Alegre
Paulo Roberto Falcão, sempre tão calmo, perdeu a paciência nesta quinta-feira e expulsou D’Alessandro e Juan do treinamento da tarde. O argentino e o zagueiro foram retirados depois de aparentemente discutirem. Falcão percebeu xingamentos de lado a lado. Como a situação não parecia se amenizar, o treinador optou por expulsar ambos.
D'Alessandro saiu de campo sem entender expulsão 
Foto: Alexandre Alliatti/Globoesporte.com

D’Alessandro ficou contrariado. Primeiro, disse a Falcão, ainda em campo, que não tinha discutido; depois, reclamou de o ato ter sido tomado diante da imprensa. O argentino tirou o colete, que designa o time titular, e caminhou lentamente para fora do campo. No percurso, argumentou com colegas de time, incluindo o último homem no gramado, o goleiro Lauro. Juan, em seguida, também deixou o gramado.
Os dois conversaram no vestiário. D'Alessandro, ao deixar o local, falou com a imprensa no pátio do Beira-Rio. Conversou com toda a paciência com os jornalistas, mas dando claros sinais de incômodo com a situação.
- Não entendi nada, cara. É sempre comigo. É f.... Não aguento mais isso - disse ele.
Aí o argentino entrou no carro, andou alguns metros e falou novamente com a imprensa.
- Não foi nada. Não tenho que explicar nada. Vou explicar o quê?
Pouco depois, foi a vez de Falcão falar com os jornalistas, também no pátio do Beira-Rio, informalmente. Ele explicou o porquê da decisão de expulsar os atletas.
- Eles faltaram com respeito perante o grupo. Eles começaram a se xingar, e tem limite. A instituição está acima disso. Mas já é vida nova - afirmou o treinador.
Falcão disse que sequer pensou em eventuais punições aos atletas. E disse que sempre tomará a mesma atitude em casos parecidos.




Antes da despedida, Pet lança documentário sobre sua carreira

A semana de Petkovic está sendo mesmo movimentada. Depois de se tornar sócio-proprietário do Flamengo e ser reintegrado ao elenco rubro-negro para se preparar para sua despedida, o sérvio lançou o documentário sobre sua carreira: "O Gringo". O evento aconteceu em um cinema de Botafogo, poucas horas depois do ídolo do Fla voltar a treinar com a equipe no Ninho do Urubu. Pet se despede do Flamengo no dia 5, contra o Corinthians | Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia

Peru: sobe o tom na campanha presidencial a dez dias das eleições
 
De Reynaldo Muñoz/AFP
LIMA — Ovos atirados contra a direitista Keiko Fujimori, líder das pesquisas; chuva de acusações contra o esquerdista Ollanta Humala de parte de uma imprensa que lhe é hostil: a agressividade e a polarização aumentaram na campanha presidencial peruana a dez dias das eleições.
Na reta final da corrida presidencial, a última pesquisa da empresa Datum, divulgada nesta quinta-feira, dá a Fujimori uma vantagem de 5,8 pontos percentuais sobre Humala. Segundo a empresa, a candidata tem 52,9% das intenções de voto contra 47,1% de seu rival.
Há mais de uma semana, Keiko Fujimori vem aparecendo com vantagem sobre o adversário.
Os meios de comunicação destacaram nesta quinta-feira uma agressão sofrida por Keiko, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, condenado a 25 anos por violação de direitos humanos e corrupção.
Na quarta-feira, em um giro pela região de Cajamarca (norte), grupos 'antifujimoristas' atiraram ovos e bolas de barro durante um comício no qual ela discursava, o que levou a candidata a acusar Humala de estar por trás da agressão, afirmando que ele "está enganado se acha que vai me amedrontar".
Humala condenou a agressão e declarou que deu "diretrizes claras para que não se cometam atos de violência".
No começo da semana, surgiu a denúncia de que militantes pró-Humala haviam sido expulsos do bairro de Jicamarca, zona leste de Lima, por grupos pró-Fujimori, que os impediram de realizar um ato de campanha.
As acusações vêm de um e outro campo, especialmente contra Humala, candidato da aliança Gana Peru.
Também na quarta-feira, um jornal farovável a Keiko Fujimori apresentou o testemunho de um ex-soldado que acusa Humala de ter torturado e assassinado várias pessoas quando era comandante do exército que combatia a guerrilha maoísta Sendero Luminoso, em 1992.
A denúncia, que ganhou amplo destaque na imprensa, caiu rapidamente em descrédito, quando se soube que o acusador era o líder de um bando de delinquentes, segundo informações da polícia.
Para o candidato, tratou-se de uma acusação "truculenta e parte de uma história mal estruturada que não aguenta nenhum arrazoado".
O partido de Humala considera que a campanha desatada pela imprensa contra ele é apoiada pelo presidente Alan García, acusado de favorecer Fujimori.
Omar Chehade, candidato a vice-presidente de Humala, denunciou que García viajou a Trujillo (norte) para dar instruções a seus partidários e "orquestrar uma fraude na serra desta região, onde o controle eleitoral não chega da melhor maneira".
García repudiou a acusação, afirmando que "os que falam de fraude é porque sentem que o chão se move debaixo de seus pés".
À margem da alta tensão que prevalece no Peru, a campanha eleitoral também deu lugar a formas engenhosas de fazer proselitismo político. O coletivo "não a Keiko" começou a distribuir, entre jovens de várias universidades, preservativos com o slogan "eu não concebo Keiko".
À medida que se aproxima a data de 5 de junho, dia das eleições, os meios de comunicação têm tomado partido por um ou outro candidato, inclinando-se especialmente a favor da candidata, em uma polarização muito parecida à observada na população.

Aprovado novo remédio que traz a cura para até 79% dos casos de hepatite C

BAGARAI.COM.BR
O FDA (órgão americano de controle de saúde) aprovou nesta segunda –feira, dia 23 de Maio de 2011 o remédio INCIVEK, que é o nome comercial do componente Telaprevir. A notícia vai revolucionar a forma como é tratada a hepatite c, no mundo, que até hoje não consegue níveis muito elevados de cura.
A hepatite C é chamada de “assassino silencioso” pois age no organismo por vários anos sem desenvolver qualquer sintoma, até causar a cirrose, falência hepática e em outros casos, também o câncer de fígado.
O presidente da Associação Brasileira de Portadores de Hepatite, Humberto Silva, comemorou a notícia: “ nós vivemos nesta ultima semana os dias mais importante em 20 anos de luta contra a doença”. Humberto explicou que a hepatite c é dividida em 4 tipos de vírus: 1, 2, 3 e 4 – chamados de genótipos.
O genótipo 1 que é o mais comum no Brasil (60% dos casos) é justamente o mais difícil de tratar, pois não responde bem aos remédios que existem. Menos da metade dos doentes conseguem atingir a cura definitiva. Os outros genótipos 2 e 3 são mais fáceis de curar, com índices de 80 e 70 % respectivamente. E o 4 é muito raro de ser encontrado.
O INCIVEK vai agir no genótipo 1, aumentando as chances de resposta para até 79%. Na prática, seguiu Humberto, todos os tipos de vírus da hepatite c passarão a ter mais ou menos a mesma resposta ao tratamento.
Redução do tempo de tratamento
Outra grande notícia que traz o novo remédio é o de que 60% dos casos de genótipo um poderão ter o tempo de tratamento reduzido para 24 semanas (6 meses) ao invés das 48 (um ano) hoje praticados.
Este grupo de beneficiados é o que consegue resposta rápida , logo no início do tratamento, negativando o vírus na 4ª. Aplicação. O restante deverá prosseguir com o tratamento até completar 1 ano.
O tratamento atual para todos os casos da hepatite c é feito com os dois únicos remédios até então aprovados: O Interferon (injeção semanal ) e a Ribavirina (cápsulas diárias).
O INCEVIK (cápsulas diárias) deverá ser acrescentado aos dois medicamentos e tomado por 12 semanas. Depois, o tratamento segue só com os 2 remédios tradicionais, até o final do curso.

Outro remédio aprovado
O presidente da Associação Brasileira de Portadores de Hepatite, Humberto Silva, lembrou ainda que na semana anterior, tinha sido aprovado também pelo F.D.A. o medicamento VICTRELIS (nome comercial do componente Boceprevir).
O remédio também é um “inibidor de protease” – enzima de ligação fundamental para a multiplicação do vírus da hepatite c e age de maneira muito semelhante ao INCEVIK.
A aprovação ocorreu no dia 13 de Maio de 2011, em Washington.
Os níveis de cura do Incevik, entretanto, de acordo com os últimos estudos do laboratório fabricante, a Merk, são um pouco menos otimistas do que o de seu concorrente, curando cerca de 67% dos casos (contra os 79% anunciado pelo Incevik)
Semana mundial da conscientização da hepatite
Durante esta semana, de 19 a 26 de Maio, em comemoração à data, diversas ações são realizadas para conscientizar a população mundial sobre o que já é chamado de “a maior epidemia do século”.
Existem, em todo o mundo, cerca de meio bilhão de pessoas infectadas com os vírus b e c da hepatite.
E, segundo Humberto Silva, somente 10% deles (se tanto) sabem disso. No Brasil o total de infectados é estimado em 6 milhões de pessoas.
É urgente fazer exames de sangue em toda a população , diz Silva.
“A próxima luta é para que a Anvisa possa aprovar os dois novos remédios para comercialização no Brasil. Isto é esperado para até o final deste ano.”, concluiu.
No último dia 19 de Maio a ABPH realizou a iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro nas cores vermelho e amarelo, que representam a campanha, a fim de chamar a atenção do país para a gravidade do problema.

Brasil aprova vacina contra HPV em homens

Produto já usado em mulheres previne contra o aparecimento de verrugas genitais

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso de uma vacina contra o HPV (papilomavírus humano) em homens de nove a 26 anos de idade. O produto já era aplicado em mulheres.

O objetivo da vacina, chamada Gardasil, é prevenir os homens de verrugas genitais causadas pelos tipos 6,11, 16 ou 18 do HPV. Em março, foi divulgado um estudo feito no Brasil, no México e nos Estados Unidos que indicou que cerca de 50% dos homens estão infectados com o HPV.

O Brasil é um dos líderes mundiais em incidência de HPV – mais de 685 mil pessoas vivem com o vírus. A doença sexualmente transmissível, que é causada por relação sexual desprotegida ou contato genital, é a quarta mais comum no país, com números acima dos casos de Aids.

Esse vírus tem mais de 200 tipos diferentes, capazes de provocar lesões de pele ou em mucosas pelo contato entre genitais e relações sexuais sem o uso de preservativo. Na maior parte dos casos, as lesões podem regredir espontaneamente, mas em outros podem causar lesões associadas ao câncer.

O HPV pode causar câncer em ambos os sexos, mas, nas mulheres, a evolução para displasias (quadro prévio ao tumor) é mais comum. A infecção pelo HPV está relacionada a cerca de 40% dos casos de câncer de pênis e de 30% a 40% dos de câncer anal em homens. 

De acordo com a MSD, fabricante da Vacina, a vacina aplicada em homens vai ser a mesma das mulheres. É preciso ter uma prescrição médica para se vacinar. Os homens poderão tomar a dose assim que a decisão da Anvisa for publicada no Diário Oficial da União, o que não tem data para ocorrer.

A empresa diz que resultados de testes mostram que a vacina reduz em 90,4% os casos de lesões e diminui em 85,6% a incidência de infecções persistentes relacionadas a esses tipos de HPV.

A vacina já é aplicada em homens em países como Estados Unidos, Canadá, Equador, Filipinas, Malásia e Macau.

O problema da vacina ainda é o preço. No ano passado, o R7 mostrou que a imunização não sai por menos de R$ 1.000. Isso porque cada dose custa de R$ 240 a R$ 380, dependendo de sua composição, e são necessárias três aplicações.

 

Senado não tem pressa para votar Código Florestal, diz Sarney
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta quarta-feira que "não há restrição de prazo" para que a Casa analise a reforma do Código Florestal. O texto foi aprovado na madrugada desta quarta-feira pela Câmara.
Segundo Sarney, os senadores vão trabalhar para tratar das questões que não foram "dirimidas" na Câmara.
"O Código Florestal vem para o Senado e vamos examinar dando todos os prazos necessários para que esse debate se aprofunde, para que as questões que não foram dirimidas na Câmara possam ser resolvidas aqui".
Sarney disse que o Senado fará uma discussão "ampla e aberta". "Não temos restrição de prazo."
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que pedirá à presidente Dilma Rousseff a prorrogação, em um prazo de três a quatro meses, da entrada em vigor do decreto que pune com multa os fazendeiros que não estiverem em conformidade com a lei ambiental.
O prazo para que o decreto começasse a valer --e que já havia sido adiado antes-- é 11 de junho.
Os ruralistas pedem mais tempo com o objetivo de que o novo Código Florestal, cujo projeto foi aprovado ontem pela Câmara, entre em vigor e traga alterações que beneficiem os fazendeiros.
Hoje, argumentam que grande parte dos produtores seriam passíveis de punição pelo decreto.
A proposta aprovada pela Câmara traz pontos que desagradam o Palácio do Planalto como a legalização das atividades agrícolas em APPs (área de preservação permanente) mantidas até julho de 2008, que na prática representa uma anistia.
JORNAL A FOLHA

      Editor da Folha destaca prós e contras do Código Florestal
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (24) o texto final da reforma do Código Florestal com alterações que significaram uma derrota para o governo. Aprovada por 273 votos a 182, a votação levou o PT e o PMDB --principais partidos governistas-- para lados opostos.
O texto da emenda autoriza os Estados a participarem da regularização ambiental, deixa claro a anistia para os desmates ocorridos até junho de 2008, além de consolidar a manutenção de atividades agrícolas nas APPs (áreas de preservação permanente).
Para o editor de Ciência da Folha, Reinaldo José Lopes, a decisão de manter as áreas consolidadas tem lógica. Ele lembra que nas regiões Sul e Sudeste do país há plantações de café, uva e demais produtos agrícolas há décadas, ou mesmo séculos, em APPs. "Seria inviável fazer com que os produtores deixassem essas áreas", diz.
Câmara aprova texto final do novo Código Florestal
MÁRCIO FALCÃO
LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA

Após semanas de embate, negociações e troca de acusações, a Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (24) o texto-base da reforma do Código Florestal com alterações que significaram uma derrota para o governo.
Uma emenda aprovada por 273 votos a 182 rachou a base do governo levando os principais partidos governistas, PT e PMDB, para lados opostos. O texto da emenda consolida a manutenção de atividades agrícolas nas APPs (áreas de preservação permanente), autoriza os Estados a participarem da regularização ambiental e deixa claro a anistia para os desmates ocorridos até junho de 2008.
O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), chegou a falar, em nome da presidente Dilma Rousseff, que a aprovação da emenda seria "uma vergonha".
Líderes reagiram às declarações. "Vergonha é um governo querer fazer tudo por decreto", disse o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP). Os discursos foram acalorados.
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), negou que o texto, acordado com aliados e oposicionistas, seja uma derrota. "Sou o governo Dilma, não aceito que se diga aqui que está se derrotando o governo. Como se a proposta é nossa."
Mais cedo, a Câmara aprovou por 410 votos a favor e 63 contra o texto base do Código Florestal redigido pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Entre outros pontos, o Código define a isenção da reserva legal para as propriedades de quatro módulos (20 a 400 hectares, dependendo do Estado), ponto que o governo é contra. A emenda e o texto de Rebelo foram considerados um retrocesso pelos ambientalistas que se revezaram na tribuna para fazer críticas à proposta.

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E ECONOMIA LOCAL
O Código Florestal determina como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, combinada com a produção de alimentos e a criação de gado. Desde 1965, quando foi criado, a lei passou por várias modificações. Há 12 anos o Congresso tenta discutir um novo texto.

Em outubro de 2009, Rebelo assumiu a relatoria e apresentou um documento que foi alvo de críticas de ambientalistas e ruralistas. Ao longo do trabalho, o deputado foi acusado de defender os interesses do agronegócio e promover a anistia de desmatadores.
Questionado sobre seu texto final, o deputado disse que era "o possível", negando o alinhamento com os ruralistas e pedindo que a proposta seguisse para o Senado.
"Como relator, não aguento mais amarrar e desamarrar esse fecho de lenha e carregá-lo por mais tempo. É o momento de votarmos e deixarmos que o Senado realize seu trabalho", disse.
O governo pretende reverter no Senado pontos que é contra e ainda ampliar a punição do agricultor que for reincidente em crimes ambientais. Se não conseguir desfazer o quadro, a presidente Dilma Rousseff pretende vetar parte desses pontos.
Na campanha eleitoral, Dilma se comprometeu a não autorizar projetos que estabelecessem a redução de reserva legal e das APPs.
Mesmo prevendo que perderia a votação, o governo liberou a análise da proposta para destravar a pauta da Câmara que tem 11 medidas provisórias, sendo que a maioria perde a validade na próxima semana. O PMDB, principal aliado, já tinha se comprometido a não votar mais nada se o código não fosse analisado.
Nos últimos dias, o governo chegou a fazer concessões. O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) fez uma série de reuniões para tentar ajustar o relatório de Rebelo, mas não encontrou previsão regimental para a última aposta que tratava das APPs.
Como a discussão da matéria foi interrompida há duas semanas, nenhuma nova emenda poderia ser apresentada. O Planalto chegou a ampliar a proposta feita na véspera para tentar conseguir o apoio da base aliada.
Uma última cartada seria flexibilizar as APPs de matas ciliares (de rio) não só para propriedades de quatro módulos, que ficaram em 20%, mas também estabelecer um escalonamento para as APPs em terras de até dez módulos. "O governo chegou com uma proposta muito boa, mas tarde demais", disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
O governo também resistia à isenção da reserva legal para os quatro módulos. Queria que o texto de Rebelo trouxesse apenas previsão para agricultura familiar, mas o relator insistiu em incluir pequenos proprietários. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a medida deixará 15 milhões de hectares, o equivalente ao território do Acre, sem reflorestamento.

O TEXTO BASE
O texto-base da reforma do projeto, cujo relator é o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), havia sido aprovado horas antes em sessão que computou 410 votos a 63 e 1 abstenção.
A mudança no texto final dividiu a base do governo levando os principais partidos governistas, PT e PMDB, para posições opostas e representa, ao mesmo tempo, uma derrota para a presidente Dilma Rousseff após semanas de negociações partidárias na Câmara. Dilma disse que vetará os trechos do texto que considera equivocados.
A emenda consolida a manutenção de atividades agrícolas nas APPs (áreas de preservação permanente), autoriza os Estados a participarem da regularização ambiental e deixa clara a anistia para os desmates ocorridos até junho de 2008.

PRÓS X CONTRAS
Veja votação pontual dos deputados na sessão em que a emenda à lei ambiental foi aprovada:

 
Parlamentar UF Voto
DEM
Abelardo LupionPRSim
Alexandre LeiteSPSim
Antonio Carlos Magalhães NetoBASim
Arolde de OliveiraRJSim
Augusto CoutinhoPESim
Claudio CajadoBASim
Davi AlcolumbreAPSim
SimPRSim
Efraim FilhoPBSim
Eleuses PaivaSPSim
Fábio SoutoBASim
Felipe MaiaRNSim
Fernando TorresBANão
Guilherme CamposSPSim
Heuler CruvinelGOSim
Hugo NapoleãoPISim
Irajá AbreuTOSim
Jairo AtaideMGSim
Jorge Tadeu MudalenSPSim
José NunesBAAbstenção
Júlio CamposMTSim
Júlio CesarPISim
Junji AbeSPSim
Lira MaiaPASim
Luiz Carlos SetimPRSim
MandettaMSSim
Marcos MontesMGSim
Mendonça PradoSESim
Onofre Santo AgostiniSCSim
Pauderney AvelinoAMSim
Paulo Cesar QuartieroRRSim
Paulo MagalhãesBASim
Professora Dorinha Seabra RezendeTOSim
Rodrigo MaiaRJSim
Ronaldo CaiadoGOSim
Vitor PenidoMGSim
Walter IhoshiSPSim
Total DEM: 37
PCdoB
Aldo RebeloSPSim
Alice PortugalBASim
Assis MeloRSSim
Chico LopesCESim
Delegado ProtógenesSPSim
Edson PimentaBANão
Evandro MilhomenAPSim
Jandira FeghaliRJSim
Jô MoraesMGSim
Luciana SantosPESim
Manuela D`ávilaRSSim
Osmar JúniorPISim
Perpétua AlmeidaACSim
Total PCdoB: 13
PDT
Ademir CamiloMGNão
André FigueiredoCENão
Ângelo AgnolinTOSim
Brizola NetoRJNão
Damião FelicianoPBNão
Dr. Jorge SilvaESNão
Enio BacciRSSim
Felix Mendonça JúniorBASim
Flávia MoraisGONão
Giovani CheriniRSSim
Giovanni QueirozPASim
João DadoSPNão
José Carlos AraújoBASim
ManatoESSim
Marcelo MatosRJNão
Marcos MedradoBANão
Miro TeixeiraRJNão
Oziel OliveiraBASim
Paulo Pereira da SilvaSPNão
Paulo Rubem SantiagoPENão
ReguffeDFNão
Salvador ZimbaldiSPNão
Sebastião Bala RochaAPObstrução
Sueli VidigalESNão
Vieira da CunhaRSNão
Wolney QueirozPENão
Zé SilvaMGSim
Total PDT: 27
PHS
Felipe BornierRJSim
José HumbertoMGSim
Total PHS: 2
PMDB
AdrianRJSim
Alberto FilhoMASim
Alceu MoreiraRSSim
Alexandre SantosRJSim
Almeida LimaSESim
André ZacharowPRSim
Aníbal GomesCESim
Antônio AndradeMGSim
Arthur Oliveira MaiaBASim
Átila LinsAMSim
Benjamin MaranhãoPBSim
Camilo ColaESNão
Carlos BezerraMTSim
Celso MaldanerSCSim
Danilo ForteCESim
Darcísio PerondiRSSim
Edinho AraújoSPSim
Edinho BezSCSim
Edio LopesRRSim
Edson EzequielRJSim
Eduardo CunhaRJSim
Elcione BarbalhoPASim
Fabio TradMSSim
Fátima PelaesAPSim
Fernando JordãoRJSim
Flaviano MeloACSim
Francisco EscórcioMASim
Gastão VieiraMASim
Gean LoureiroSCSim
Genecias NoronhaCESim
Geraldo ResendeMSSim
Henrique Eduardo AlvesRNSim
Hermes ParcianelloPRSim
Hugo MottaPBSim
Íris de AraújoGOSim
João ArrudaPRSim
João MagalhãesMGSim
Joaquim BeltrãoALSim
José PriantePASim
Júnior CoimbraTOSim
Leandro VilelaGOSim
Lelo CoimbraESSim
Luciano MoreiraMASim
Lucio Vieira LimaBASim
Manoel JuniorPBSim
Marcelo CastroPISim
Marinha RauppROSim
Marllos SampaioPISim
Mauro BenevidesCESim
Mauro MarianiSCSim
Mendes Ribeiro FilhoRSSim
Moacir MichelettoPRSim
Natan DonadonROSim
Nelson BornierRJSim
Newton CardosoMGSim
Nilda GondimPBSim
Osmar SerraglioPRSim
Osmar TerraRSSim
Paulo PiauMGSim
Pedro ChavesGOSim
Professor SetimoMASim
RaimundãoCESim
Raul HenryPESim
Reinhold StephanesPRSim
Renan FilhoALSim
Rogério Peninha MendonçaSCSim
Ronaldo BenedetSCSim
Saraiva FelipeMGSim
Solange AlmeidaRJSim
Teresa SuritaRRSim
Valdir ColattoSCSim
Washington ReisRJSim
Wladimir CostaPASim
Total PMDB: 73
PMN
Dr. Carlos AlbertoRJSim
Fábio FariaRNSim
Jaqueline RorizDFSim
Walter TostaMGNão
Total PMN: 4
PP
Afonso HammRSSim
Aguinaldo RibeiroPBNão
Arthur LiraALNão
Beto MansurSPSim
Carlos MagnoROSim
Carlos SouzaAMSim
Cida BorghettiPRSim
Dilceu SperaficoPRSim
Dimas FabianoMGSim
Eduardo da FontePENão
Esperidião AminSCSim
Gladson CameliACSim
Iracema PortellaPINão
Jair BolsonaroRJSim
Jeronimo GoergenRSSim
Lázaro BotelhoTOSim
Luis Carlos HeinzeRSSim
Luiz ArgôloBANão
Márcio Reinaldo MoreiraMGNão
Missionário José OlimpioSPSim
Nelson MeurerPRSim
Neri GellerMTSim
Paulo MalufSPSim
Rebecca GarciaAMNão
Renato MollingRSSim
Roberto BalestraGOSim
Roberto BrittoBANão
Roberto DornerMTSim
Sandes JúniorGONão
Simão SessimRJNão
Toninho PinheiroMGSim
Vilson CovattiRSSim
Waldir MaranhãoMANão
ZontaSCSim
Total PP: 34
PPS
Arnaldo JardimSPSim
Arnaldo JordyPANão
Augusto CarvalhoDFNão
Carmen ZanottoSCSim
César HalumTOSim
Dimas RamalhoSPSim
Geraldo ThadeuMGSim
Moreira MendesROSim
Rubens BuenoPRSim
Sandro AlexPRSim
Stepan NercessianRJSim
Total PPS: 11
PR
Aelton FreitasMGSim
Anthony GarotinhoRJSim
Aracely de PaulaMGSim
Bernardo Santana de VasconcellosMGSim
Diego AndradeMGSim
Dr. Adilson SoaresRJNão
Dr. Paulo CésarRJNão
Francisco FlorianoRJSim
GiacoboPRSim
GirotoMSSim
Gorete PereiraCENão
Henrique OliveiraAMNão
Homero PereiraMTSim
Inocêncio OliveiraPENão
IzalciDFNão
Jaime MartinsMGSim
João Carlos BacelarBANão
João MaiaRNSim
Laercio OliveiraSESim
Liliam SáRJNão
Lincoln PortelaMGNão
Luciano CastroRRNão
Lúcio ValePANão
Maurício Quintella LessaALNão
Maurício TrindadeBASim
Neilton MulimRJNão
Paulo FreireSPNão
Ronaldo FonsecaDFNão
TiriricaSPSim
Vicente ArrudaCENão
Wellington FagundesMTSim
ZoinhoRJSim
Total PR: 32
PRB
Antonio BulhõesSPSim
George HiltonMGSim
Heleno SilvaSESim
Jhonatan de JesusRRSim
Jorge PinheiroGONão
Márcio MarinhoBASim
Otoniel LimaSPNão
Ricardo QuirinoDFSim
VilalbaPESim
Vitor PauloRJSim
Total PRB: 10
PRP
Jânio NatalBANão
Total PRP: 1
PRTB
AureoRJNão
Vinicius GurgelAPNão
Total PRTB: 2
PSB
Abelardo CamarinhaSPNão
Ana ArraesPENão
Antonio BalhmannCENão
Ariosto HolandaCENão
AudifaxESNão
Dr. UbialiSPSim
Edson SilvaCENão
Fernando Coelho FilhoPENão
Gabriel ChalitaSPNão
Givaldo CarimbãoALNão
Glauber BragaRJNão
Gonzaga PatriotaPENão
Jefferson CamposSPNão
Jonas DonizetteSPNão
José StédileRSNão
Júlio DelgadoMGNão
Keiko OtaSPNão
Laurez MoreiraTOSim
Leopoldo MeyerPRNão
Luiz NoéRSSim
Luiza ErundinaSPNão
Mauro NazifROSim
Pastor EuricoPESim
Paulo FolettoESSim
Ribamar AlvesMANão
RomárioRJNão
Sandra RosadoRNSim
Valadares FilhoSENão
Valtenir PereiraMTNão
Total PSB: 29
PSC
Andre MouraSESim
Antônia LúciaACSim
Carlos Eduardo CadocaPESim
DeleyRJNão
Edmar ArrudaPRSim
Erivelton SantanaBASim
Filipe PereiraRJSim
LaurieteESSim
Marcelo AguiarSPSim
Nelson PadovaniPRSim
Pastor Marco FelicianoSPSim
Ratinho JuniorPRSim
Sérgio BritoBASim
Silas CâmaraAMSim
Stefano AguiarMGSim
TakayamaPRSim
Total PSC: 16
PSDB
Alfredo KaeferPRSim
André DiasPASim
Andreia ZitoRJSim
Antonio Carlos Mendes ThameSPSim
Antonio ImbassahyBASim
Berinho BantimRRSim
Bonifácio de AndradaMGSim
Bruna FurlanSPSim
Bruno AraújoPESim
Carlaile PedrosaMGSim
Carlos Alberto LeréiaGOSim
Carlos BrandãoMASim
Carlos RobertoSPSim
Carlos SampaioSPSim
Cesar ColnagoESNão
Delegado WaldirGOSim
Domingos SávioMGSim
Duarte NogueiraSPSim
Dudimar PaxiúbaPASim
Eduardo AzeredoMGSim
Eduardo BarbosaMGSim
Hélio SantosMASim
João CamposGOSim
Jorginho MelloSCSim
Jutahy JuniorBASim
Luiz CarlosAPSim
Luiz Fernando MachadoSPSim
Luiz NishimoriPRSim
Manoel SalvianoCESim
Mara GabrilliSPSim
Marcio BittarACSim
Marcus PestanaMGSim
Nelson Marchezan JuniorRSSim
Otavio LeiteRJNão
Paulo Abi-AckelMGSim
Pinto ItamaratyMASim
Raimundo Gomes de MatosCESim
Reinaldo AzambujaMSSim
Ricardo TripoliSPNão
Rodrigo de CastroMGAbstenção
Rogério MarinhoRNSim
Romero RodriguesPBSim
Rui PalmeiraALSim
Ruy CarneiroPBSim
Valdivino de OliveiraGOSim
Vanderlei MacrisSPSim
Vaz de LimaSPSim
Wandenkolk GonçalvesPASim
William DibSPSim
Total PSDB: 49
PSL
Dr. Francisco AraújoRRSim
Dr. GriloMGMG
Total PSL: 2
PSOL
Chico AlencarRJNão
Ivan ValenteSPNão
Total PSOL: 2
PT
Alessandro MolonRJNão
Amauri TeixeiraBANão
André VargasPRNão
Angelo VanhoniPRNão
Antônio Carlos BiffiMSNão
Arlindo ChinagliaSPNão
Assis CarvalhoPINão
Assis do CoutoPRNão
Benedita da SilvaRJNão
Beto FaroPANão
Bohn GassRSNão
Cândido VaccarezzaSPNão
Carlinhos AlmeidaSPNão
Carlos ZarattiniSPNão
Chico D`AngeloRJNão
Cláudio PutyPANão
Décio LimaSCNão
Devanir RibeiroSPNão
Domingos DutraMANão
Dr. RosinhaPRNão
Edson SantosRJNão
Eliane RolimRJNão
Emiliano JoséBANão
Erika KokayDFNão
Fátima BezerraRNNão
Fernando FerroPENão
Fernando MarroniRSNão
Francisco PracianoAMNão
Gabriel GuimarãesMGNão
Geraldo SimõesBANão
Gilmar MachadoMGNão
Henrique FontanaRSNão
Janete Rocha PietáSPNão
Jesus RodriguesPINão
Jilmar TattoSPNão
João Paulo LimaPENão
João Paulo CunhaSPNão
José De FilippiSPNão
José GuimarãesCENão
José MentorSPNão
Joseph BandeiraBANão
Josias GomesBANão
Leonardo MonteiroMGNão
Luci ChoinackiSCNão
Luiz AlbertoBANão
Luiz CoutoPBNão
Márcio MacêdoSENão
Marco MaiaRSArt. 17
MarconRSNão
Marina SantannaGONão
Miguel CorrêaMGNão
Miriquinho BatistaPANão
Nazareno FontelesPINão
Nelson PellegrinoBANão
Newton LimaSPNão
Odair CunhaMGNão
Padre JoãoMGNão
Padre TonRONão
Paulo PimentaRSNão
Paulo TeixeiraSPNão
Pedro EugênioPENão
Pedro UczaiSCNão
PolicarpoDFNão
Professora MarcivaniaAPNão
Ricardo BerzoiniSPNão
Rogério CarvalhoSENão
Ronaldo ZulkeRSNão
Rubens OtoniGONão
Rui CostaBANão
Ságuas MoraesMTNão
Sérgio Barradas CarneiroBANão
Sibá MachadoACNão
Taumaturgo LimaACSim
Valmir AssunçãoBANão
Vander LoubetMSNão
VicentinhoSPNão
Waldenor PereiraBANão
Weliton PradoMGNão
Zé GeraldoPANão
Zeca DirceuPRNão
Total PT: 80
PTB
Antonio BritoBASim
Arnaldo Faria de SáSPNão
Arnon BezerraCENão
Celia RochaALSim
Danrlei De Deus HinterholzRSSim
Eros BiondiniMGSim
João LyraALSim
Jorge Corte RealPESim
José Augusto MaiaPENão
José ChavesPESim
Josué BengtsonPASim
Jovair ArantesGOSim
Nelson MarquezelliSPSim
Nilton CapixabaROSim
Paes LandimPINão
Ronaldo NogueiraRSSim
Sabino Castelo BrancoAMSim
Sérgio MoraesRSSim
Silvio CostaPENão
Walney RochaRJSim
Total PTB: 20
PTdoB
CristianoRJNão
Lourival MendesMANão
Luis TibéMGNão
Total PTdoB: 3
PV
Alfredo SirkisRJNão
Antônio RobertoMGNão
Dr. AluizioRJNão
Fábio RamalhoMGNão
Guilherme MussiSPNão
Lindomar GarçonRONão
Paulo WagnerRNNão
Ricardo IzarSPNão
Roberto de LucenaSPNão
Roberto SantiagoSPNão
Rosane FerreiraPRNão
Sarney FilhoMANão
Total PV: 12