sábado, 14 de maio de 2011

Gisele Bündchen desfila de lingerie pela primeira vez no Brasil

Modelo só havia se exibido de calcinha e sutiã para a grife Victoria's Secret. Evento marcou lançamento de uma linha de moda íntima assinada pela top.

G1/São Paulo
A top model Gisele Bündchen desfilou para uma grife de lingerie nesta quinta-feira (12), em São Paulo. Foi a primeira vez que a modelo gaúcha entrou em uma passarela brasileira usando apenas calcinha e sutiã.
A coleção foi desenvolvida pela top para a marca Hope e leva o nome de "Gisele Bündchen Brazilian intimates". Ao todo, são 40 peças que chegarão à lojas multimarcas de todo o país.
Com 1h30 de atraso - evento estava marcado para as 20h30 - Gisele entrou na passarela usando um comportado conjunto de calcinha e sutiã nude, com um enorme laço cobrindo seu bumbum. A peça com jeito de lingerie da "vovó" faz parte da linha que a top se inspirou nas peças das dançarinas burlescas.

O desfile aconteceu com música ao vivo. A Orquestra de André Abujamra, composta por 30 músicos, executava clássicos da MPB, como "Desafinado" - canção que embalou a primeira entrada de Gisele na passarela.
Na segunda entrada, a übermodel surgiu com um conjunto de cinta-liga preta, bem mais sexy. Mais uma vez, com o bumbum coberto.
Além de Gisele, também desfilaram as tops Ana Claudia Michels, Viviane Orth, Thalita Pugliese, Liliane Ferrarezi, entre outras.
Na plateia, celebridades como o ator Marcelo Serrado, o estilista Walério Araújo, a performer Salete Campari, entre outros.
Antes do desfile desta quinta (12), a modelo havia desfilado para apenas uma grife de lingerie: a Victoria's Secret. Gisele teve contrato exclusivo com a marca e participou de vários "fashion shows", que misturavam o desfile das peças com apresentações de astros pop. 
O contrato de exclusividade ajudou Gisele a se tornar a modelo mais bem paga no mundo da moda. Há seis anos a top ocupa o posto e, segundo a Forbes, em 2010 ela faturou US$ 25 milhões.
Neste mês, a modelo lançou uma linha de roupas em parceria com a marca popular C&A. A modelo exibiu as peças na vitrine da loja de um shopping paulistano. Dezenas de fãs conferiram a performance.
G1
Ovelha da sorte

Chapecoense é homenageada por produtores da cidade

Na Chapecoense, o técnico Mauro Ovelha, antes contestado, agora é unanimidade, e o clube já recebe presente em sua homenagem. A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Leiteiros ofereceu ontem ao presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, uma ovelha de 30 quilos.

– A ovelha está em alta e combinou com o nome do nosso treinador – disse o presidente da associação dos criadores, Érico Tormen.
A doação ocorreu no encerramento da Mercoláctea, no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó.
O produtor afirmou que Santa Catarina é onde a criação de ovinos de leite mais cresce, entre 15 e 20% ao ano. A atividade começou há cerca de cinco anos e já tem 3,2 mil animais, de 50 produtores, com produção de 3,2 mil litros/dia.
– Ovelha está em alta em todos os sentidos – brincou o presidente da Chapecoense, que agradeceu a homenagem. Ele afirmou que o técnico Mauro Ovelha só não pôde comparecer porque estava treinando o time.
Como não dava para levar o animal ao estádio, Pallaoro disse que vai deixar o bicho na fazenda de Tormen, até engordá-lo. Depois, o presidente pretende fazer um churrasco para comemorar, de preferência com o título.

D C
Motorista com 140 pontos na carteira estaciona em vaga para deficientes
O caso ocorreu nesta semana na Rua Comendador Coruja, entre as avenidas Farrapos e Cristóvão Colombo, no Bairro Floresta em Porto Alegre. O veículo Siena estava estacionado irregularmente em uma vaga para deficientes. O carro foi guinchado. O responsável pelo veículo, um homem de 61 anos de idade, possui 140 pontos na carteira acumulados entre 2010 e 2011. São diversas irregularidades. Entre elas estão excesso de velocidade, não uso do cinto de segurança, estacionamento irregular e passar o sinal vermelho.


Além disso, o carro teve 93 autuações do ano passado até agora. O valor total das multas e de outros débitos como não pagamento de licenciamento supera 12 mil reais. O gerente da Eptc, Tarciso Kasper, lamenta que este tipo de motorista, mesmo com a carteira cassada, possivelmente voltará a dirigir e colocar a vida de outras pessoas em risco.

- Esse é o típico condutor que não deveria estar dirigindo. Felizmente nós conseguimos recolher o veículo. Com certeza é um condutor que está propício a ocasionar acidentes, criar situações de perigo. No caso dele, são várias infrações que comprometem a segurança no trânsito. O que nós vemos é que ele já cumpriu um processo de suspensão, atualmente está suspenso, e têm ainda outros processos de suspensão em aberto. Ou seja, a probabilidade de ele pegar um veículo, mesmo com a carteira suspensa ou cassada, é muito grande.

Agentes da Eptc que fizeram a autuação dizem que o motorista já é conhecido na área central. Eles relataram que, em outra ocasião o homem tentou, inclusive, atropelar os azuizinhos. Um familiar teria relatado a um agente de trânsito que o motorista sofre de transtorno bipolar.
Desde a criação no novo código de trânsito, em 1998, ele já acumula 246 multas. O condutor está com a carteira de habilitação suspensa e responde a outros dois processos por suspensão. O veículo só poderá sair do depósito quando ele quitar todos os débitos pendentes.
Zero Hora /POA
Evangélicos se unem para defender interesses no PR

Bancada religiosa promete marcar posição e quer barrar projetos contrários aos princípios cristãos


Em meio à polêmica da recente decisão do Supremo Tribunal Fe­­­deral (STF) de reconhecer legalmente a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a Assembleia Legislativa do Paraná vê a consolidação inédita de uma bancada evangélica na Casa. Aos moldes do bloco de cunho religioso que tem forte atuação no Congresso Nacio­­­nal, os seis deputados estaduais que compõem o grupo prometem marcar território e barrar projetos que firam os princípios cristãos. O posicionamento deve causar di­­­ver­­­gências, uma vez que há propostas em tramitação no Legislati­­­vo paranaense que tratam do tema homossexualidade.
Historicamente, a Assembleia sempre teve deputados ligados a igrejas evangélicas. A diferença em relação à atual legislatura, que começou em fevereiro, é que pela primeira vez os parlamentares se uniram formalmente como bancada e passaram a defender publicamente durante as sessões os preceitos religiosos. Desde então, tornou-se comum deputados lerem trechos da Bíblia na tribuna.

Constituição limita poder de legisladores
O debate entre deputados evangélicos e defensores dos direitos dos homossexuais é natural e inerente ao Parla­­­mento, segundo especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo. Eles ressaltam, porém, que o resultado final desse conflito deve obrigatoriamente ser o respeito mútuo e que os legisladores não podem determinar qualquer tipo de poder sobre outras pessoas de forma arbitrária, uma vez que isso é proibido pela Constituição.

O projeto que criminaliza a homofobia coloca uma situação curiosa para o Estado brasileiro. Faz com que duas liberdades sejam colocadas em confronto. É preciso decidir de qual delas faz mais sentido abrir mão.

As primeiras manifestações mais intensas nesse sentido ocorreram quando o Ministério da Educação (MEC) anunciou que, no segundo semestre deste ano, vai enviar às escolas públicas de ensino médio de todo o país um kit anti-homofobia. Após várias críticas dos integrantes do bloco evangélico, a deputada Cantora Mara Lima (PSDB) apresentou um projeto para proibir a distribuição do material no Paraná. Segundo ela, a proposta, que foi considerada inconstitucional pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última terça-feira, visava resguardar aos pais a autoridade de orientar os filhos sobre sexualidade.
A derrota, porém, não deve interferir na disposição da bancada de barrar matérias que contrariem seus princípios. Nas sessões da última semana, por exemplo, os parlamentares do grupo fizeram pesadas críticas à decisão do STF de considerar que casais gays formam uma família quando existe uma união estável e, portanto, têm os mesmos direitos e deveres.
Outro tema bastante comentado tem sido o projeto de lei em tramitação no Congresso que criminaliza os atos de homofobia, estendendo a eles as mesmas punições impostas aos crimes de preconceito racial – a votação da proposta tem sido barrada pela bancada evangélica em Brasília. “As pessoas são livres para escolherem se relacionar com alguém do mesmo sexo. Não somos contra isso”, afirma o deputado Gilson de Souza (PSC), líder do bloco evangélico na Assembleia. “Mas somos vistos como homofóbicos pelo fato de expressarmos a nossa fé e, agora, podemos até ser criminalizados por pensar e pregar diferente deles [os homossexuais].”
Segundo Souza, não há ne­­­­nhum interesse da bancada em agredir os homossexuais ou estimular qualquer tipo de preconceito contra eles. “Defendemos apenas nosso direito de continuar pregando o que a Bíblia ensina sobre família, onde está escrito que Deus abomina esse tipo de conduta [o homossexualismo]”, argumenta. “Hoje, infelizmente, há uma discriminação contra quem defende a heterossexualidade.”
Contraponto
Presidente da Comissão de Direi­­­tos Humanos da Assembleia, Ta­­deu Veneri (PT) defende que, por mais divergentes que sejam as opiniões na Casa, elas devem ter um ponto em comum, que é a le­­­gislação. Para ele, independentemente das discussões de visão de mundo, os deputados devem partir do princípio que, por lei, todos os cidadãos são iguais. “Ninguém pode impedir que os outros façam algo que ele acha que não deve ser feito. Seus direitos não podem im­­­pedir ou cercear os direitos dos outros.”
Autor de um projeto que inclui no currículo das escolas do estado conteúdos sobre diversidade sexual, o deputado Professor Lemos (PT) defende que a função do parlamentar é assegurar em lei a liberdade e o respeito a todas as pessoas. “Não podemos exigir que as pessoas gostem umas das outras pessoas, mas que ao menos se respeitem. Também não podemos estimular o preconceito, e uma das melhores formas de se fazer isso é desde cedo, na escola, que não é um espaço para violência nem exclusão.”
Gazeta do Povo
Com beijo lésbico, "Amor e Revolução" tem quase dobro de audiência

A audiência da novela "Amor e Revolução" (SBT) quase dobrou na noite desta quinta-feira com a exibição do primeiro beijo gay em uma telenovela brasileira. A novela, que vinha com média de 5 pontos de audiência, teve pico de 9 pontos.
No total, o capítulo teve média de 6 pontos (cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande SP) e 11% de share (participação de TVs ligadas).
O beijo aconteceu entre as personagens Marcela (Luciana Vendramini) e Mariana (Giselle Tigre).
A cena deveria ter sido exibida no capítulo de quarta-feira, mas foi adiada como estratégia para aumentar a audiência.

B O L


Monomotor faz pouso de emergência e colide com caminhão em rodovia goiana
Um avião monomotor realizou um pouso de emergência na BR-060 dentro do perímetro urbano de Rio Verde (GO), após sofrer pane no motor no final da tarde desta quinta-feira (12). Comandado pelo piloto Amaury Tadeu de Souza e com o co-piloto Raoni Monteiro, o monomotor, prefixo PR-ARY, perdeu potência durante um voo experimental, e teve que pousar, assustando operários que trabalhavam na duplicação da rodovia no município, que fica a 235 quilômetros de Goiânia.
Ao perceber a falha no avião, os pilotos decidiram fazer a aterrissagem forçada na pista em obras. Eles estavam a 600 metros do Aeroporto General Leite de Castro, de Rio Verde, de onde tinha decolado. Durante a descida, a asa do monotor colidiu com um caminhão, que ajudava na obra, gerando pânico entre os trabalhadores.
O acidente não deixou feridos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos foram acionados. Segundo o assessor de comunicação da PRF, inspetor Newton Moraes, oficiais da aeronáutica de Brasília (DF) chegaram ao município hoje para realizar a perícia do local e a retirada do avião.B O L
 

Código Florestal deflagra 1ª crise na base de Dilma


A votação do projeto de Código Florestal deflagrou a primeira crise na base aliada da presidente Dilma Rousseff. Insatisfeitos com o conteúdo da proposta e com a demora no preenchimento dos cargos de segundo escalão, os aliados se uniram à oposição para derrotar o Palácio do Planalto. A fusão ameaça agora a agenda legislativa do Planalto. Além da votação do Código ter sido suspensa diante da insegurança do governo sobre sua aprovação, novas votações importantes para o governo podem ser contaminadas.
O esgarçamento da base é sintoma da centralização nas mãos do alto petismo das nomeações para cargos-chave. Cerca de 350 deputados votariam contra a proposta do Código Florestal, um placar resultante da poderosa articulação dos ruralistas com a insatisfação na base por conta da distribuição de cargos.
As dissidências estão espalhadas por todos os partidos aliados. Um dos mais atingidos foi o PMDB, forçando o líder da legenda, Henrique Eduardo Alves (RN), a prometer à bancada que nada será votado enquanto não for desatado o nó do Código Florestal. No principal sócio do Planalto, a “rebelião” envolveria entre 50 e 57 deputados da bancada de 79 parlamentares.
O mesmo padrão de dissidência foi detectado nos demais partidos da base. Dos 27 deputados do PDT, cerca de 20 poderiam bandear para o lado da oposição. Agora, o projeto do Código Florestal ficará parado, pelo menos, nos próximos dez dias. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e líderes da base aliada estarão ausentes de Brasília na semana que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Quer sair do feirão com um imóvel? Fique atento à documentação


SÃO PAULO – O feirão da casa própria da Caixa Econômica Federal começa nesta sexta-feira (13). Até o próximo dia 15, cerca de 195 mil imóveis serão oferecidos aos consumidores paulistas. E quem quiser sair do evento com o contrato assinado precisa adotar alguns cuidados e ficar atento à documentação.
De acordo com o gerente regional de Construção Civil da Caixa, Nédio Henrique Rosselli Filho, para entrar no feirão pronto para comprar um imóvel, o consumidor precisa ter em mãos documento de identidade, CPF, comprovante de estado civil, de residência e de renda. Se a ideia é comprar com o cônjuge, os dois devem levar seus próprios documentos.
Se o consumidor for utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no financiamento, ele deve comprovar que não tem nenhum imóvel em seu nome. “Para isso, ele pode levar a declaração do Imposto de Renda e, se não tiver, ele assina uma declaração lá mesmo”, afirma Rosselli Filho.
O imóvel
Para a edição deste ano, a Caixa oferece em São Paulo mais de 47 mil imóveis novos, em construção, e outros 147 mil imóveis usados. Segundo Rosselli Filho, aqueles que quiserem fechar negócio não precisam se preocupar com os imóveis novos. “Todos já tiveram a avaliação de engenharia e jurídica aprovada”, afirma.
Quanto aos imóveis usados, o executivo explica que no feirão haverá um estande do cartório, que verificará para o candidato à compra se o imóvel que ele está de olho tem algum problema. “Lá, ele visualizará a matrícula do imóvel e verá se ele não tem algum tipo de litígio”, diz.
Entre os problemas mais comuns com imóveis usados, estão as dívidas, a hipoteca e o espólio não resolvido na Justiça. Outro problema comum, na avaliação de Rosselli, é a área do imóvel, que pode não ser compatível com o que está sendo oferecido. “Alguma ampliação no imóvel pode não ter sido registrada”, considera.
Sem pressa
Apesar de ser possível fechar o contrato de compra do imóvel no feirão, o executivo alerta que o evento serve para os consumidores analisarem as oportunidades. O fechamento do contrato deve ser feito com cuidado e sem pressa.
“A compra de um imóvel é um financiamento de longo prazo, que vai de 20 a 30 anos. Então, para ele não ter dúvidas, o consumidor tem que visitar o imóvel”, afirma Rosselli. Ele ainda alerta que a decisão de adquirir a casa própria deve vir de uma análise bem madura, para que não haja qualquer tipo de problema nem desistências.

Guia de Compra – Honda CB 300R

Saiba porque essa street é um sucesso de vendas

Texto: Laner Azevedo/Mídia Motor

Desde o seu lançamento, em junho de 2009, a Honda CB 300R tinha uma missão nada fácil: substituir um dos maiores sucessos da indústria motociclística do Brasil, a CBX 250 Twister, que vendeu mais de 459.000 unidades entre 2001 e 2009.
Para repetir o sucesso de sua antecessora e manter a liderança da categoria street de 250/300 cc, a Honda decidiu construir um novo modelo praticamente do zero, começando pelo motor, completamente novo. Com maior capacidade cúbica, passando de 249 cm³ para 291,6 cm³, o que conferiu mais fôlego nas arracadas e retomadas em virtude da maior potência e torque, passando respectivamente, de 24 cv a 6.000 rpm para 26,5 cv a 7.500 rpm e de 2,48 kgfm a 6.000 rpm para 2,81 kgfm à mesma faixa de rotação.

Visando reduzir o consumo e também as emissões de poluentes — para atender leis anti-poluição ainda mais rigorosas que estão por vir —, o sistema de alimentação por carburador a vácuo, deu lugar a outro bem mais eficiente: o de injeção eletrônica de combustível.

Outra substancial mudança mecânica da CB 300R em relação a Twister, foi a adoção de um câmbio com um marcha a menos, passando de seis para cinco. Para isso, a Honda alterou todos os escalonamentos para que a última marcha não desse sinais de ser curta demais, algo que acontece com sua principal concorrente, a Yamaha YS 250 Fazer
Fazer 250.
Na prática, todas essas evoluções mecânicas aplicadas na CB 300R, fizeram com que o modelo respondesse melhor aos comandos de aceleração, algo que influencia diretamente em sua inegável agilidade. Aliás, nesse assunto, a CB impressiona. Ela é capaz de se deslocar, em uma situação de tráfego pesado, tão rápido quanto uma moto de 125 cm³, e, em situações de emergência, onde as mudanças bruscas e rápidas são a única solução para se fugir de um possível acidente, ela se mostra firme e estável, transmitindo muita segurança ao seu condutor.

O que dá a ela essa qualidade, é um conjunto de fatores que demonstraram ser bem resolvidos, como a boa geometria e resistência do quadro, as bem calibradas suspensões e os ótimos pneus Pirelli Dragon, que, com medidas ligeiramente maiores que as utilizadas na Twister, garantem ótima aderência.

Mas é no design que a CB 300R demonstra ser realmente mais moderna e atual que sua antecessora CBX 250 Twister. Suas linhas são mais arrojadas e agressivas, transmitindo, não só a sensação de agilidade, mas também de robustez.
A inspiração para seu visual — um dos motivos de seu sucesso — vem de sua "irmã" maior, a CB 600F Hornet
Honda Hornet. Detalhes como o conjunto óptico, a traseira esguia e o tanque volumoso não deixam dúvidas.

Apenas três meses depois de seu lançamento, a Honda apresentou uma versão da CB 300R que trazia uma grande inovação para a cetegoria e sua faixa de cilindrada: o moderno C-ABS. Este sitema impede que a roda trave em sistuações onde o piso oferece baixa aderência, e permite que se freie as duas rodas através do acionamento do pedal de freio traseiro.

Ainda que a CBX 250 Twister tenha entrado para a história das motocicletas no Brasil, não há como negar que todas estas qualidades dão todas as condições à CB 300R de manter o reinado da Honda nesta importante categoria.

Pontos positivos: A Honda CB 300R tem um visual moderno e atual, muito parecido com o da CB 600F Hornet, outro sucesso da fábrica. Seus componentes são de boa qualidade, algo perceptível no bom acabamento e no encaixe das peças. Apesar de ser uma moto de "apenas" 300 cm³, ela conta com tecnologia mais comuns em motos de maior cilindrada, como injeção de combustível, motor com duplo comando de válvulas e painel completo e moderno, e, na versão top, freio a disco nas duas rodas com C-ABS. O modelo ainda se destaca por ser ágil e fácil de pilotar, além de ser econômico e resistente.

Pontos negativos: Como acontecia com sua antecessora, a CBX 250 Twister, a CB 300R tem alto índice de roubo nas grandes capitais, o que torna seu seguro praticamente inviável. Outra característica que gera críticas ao modelo, fica por conta de seu desempenho, em algumas situações, igual ou até mesmo pior que o que era oferecido pela Twister.

Como comprar uma CB 300R usada

É muito importante verificar a periodicidade das manutenções especificadas no manual do proprietário. Isso porque possíveis problemas logo são detectados e sanados, evitando assim, que possam se agravar. No caso da CB 300R, a Honda aconselha seus proprietários a cumprirem as revisões que devem ser feitas a cada 3.000 km. Ao comprar sua CB 300R, confira se os carimbos de execução de serviços estão presentes no manual do proprietário. Isso é uma prova de que a manutenção era levada a sério.

Motocicleta falhando, engasgando ou apresentando funcionamento irregular, é um sinal de que o combustível que está no tanque pode estar adulterado. Uma simples troca de gasolina pode solucionar o problema. Caso persista, é possível que a situação seja mais grave, como uma falha no sistema de injeção, algo que deve ser reparado em uma assistência técnica especializada, onde, dependendo do diagnóstico, o custo pode ser alto.

Verifique se o motor não está emitindo ruídos excessivos e para saber se ele está queimando óleo, seja por falta de manutenção, ou por quilometragem excessiva, passe o dedo na saída do escapamento para checar se não há resíduos pretos, indicando carbonização excessiva.

Desconfie de peças mal acabadas e que não sejam originais. Isso pode ser indício de que a moto pode ter sofrido um acidente. Também verifique o estado dos freios e suspensões: em hipótese alguma eles devem apresentar vazamento de óleo ou funcionamento irregular.

Para saber se o chasi está empenado, alinhe a direção e confira se a roda dianteira está alinhada com a traseira.

Antes de fechar negócio, cheque se os documentos estão em dia, com todas as taxas pagas e se não há multas e pendências.
No mais, boa sorte!