sábado, 23 de abril de 2011

Paixão de Cristo emociona 6 mil

Diário do Grande ABC

Com lágrimas nos olhos. Foi assim que cerca de 6.000 pessoas assistiram ontem à noite à encenação da Paixão de Cristo, realizada pelo 11° ano consecutivo na Paróquia Senhor do Bonfim, no Parque das Nações, em Santo André.

Desta vez a história foi contada sob a perspectiva do apóstolo Paulo, que sofreu perseguições, foi preso, torturado, julgado e morto, assim como Jesus. A encenação fez um paralelo entre a história de Paulo e a Paixão de Cristo, desde o encontro místico entre os dois até a crucificação.

Mais de 200 pessoas participam da organização e montagem do evento, sendo que 140 se apresentaram no palco montado ao ar livre, entre crianças, adultos e idosos. Um deles é Adalto Soares, 26 anos, que pela primeira vez representou Jesus Cristo. "É uma honra poder passar essa mensagem para o povo", afirmou.

De cabelos encaracolados pretos, barba e olhar bondoso, Adalto foi o grande responsável pela emoção geral dos que assistiam à encenação. "Eu também me emociono, não tem como não ficar assim ao reviver o sofrimento de Jesus", garantiu.

Já o apóstolo Paulo foi representado por Jair Evangelista Júnior, 31, que por três vezes encenou Jesus. Mesmo assim, estava orgulhoso de fazer o segundo papel mais importante da peça. "É a oportunidade de mostrar a minha fé", disse.

A encenação é organizada pelo Núcleo de Artes Cênicas da paróquia, que elabora a cada ano um texto inédito. "Para fazer cenário, figurino e maquiagem,são realizadas pesquisas em textos, filmes, internet e outras fontes. Nosso objetivo é chegar o mais próximo da realidade da época", explicou o diretor do espetáculo, Irivaldo Tadeu Cristófali, o Vado.

O texto que traça um paralelo entre as histórias de Paulo e Jesus é de autoria do diretor. "Apresentei ao núcleo e a ideia foi aprovada. Anualmente temos o desafio de dar cara nova a uma história que todos conhecem", explicou.

GRANDIOSIDADE
Durante a encenação, várias cenas bíblicas são reproduzidas pelos atores, tais como a multiplicação dos pães, o lava-pés, o julgamento e a crucificação de Jesus, esses últimos os dois momentos mais esperados pelos expectadores.

Neste ano, o julgamento e crucificação do apóstolo Paulo, que se passaram após a ressureição de Jesus Cristo, foram encenados ao lado da crucificação do filho de Deus, o que trouxe ainda mais emoção à encenação do sofrimento de ambos em nome da fé.

O espetáculo durou cerca de uma hora e meia e foi marcado pela grandiosidade. As músicas, executadas ao vivo, são de autoria dos frequentadores da paróquia e ajudam a dar o tom de sofrimento à saga de Jesus.

A iluminação valoriza as expressões dos atores, nenhum deles profissional, mas todos talentosos. Os figurinos são bastante elaborados e a maquiagem é de tirar o fôlego, especialmente quando Jesus aparece com ferimentos causados pelos soldados que o açoitam.

Para o frei José Rafael Júnior, responsável pela paróquia, a encenação da Paixão é um momento de oração. "Devemos lembrar sempre, não apenas na Sexta-Feira Santa, que Jesus sofreu e morreu na cruz por nós".



Espetáculo atrai famílias inteiras em nome da fé

A tradicional encenação da Paixão de Cristo realizada pela Paróquia Senhor do Bonfim, no Parque das Nações, em Santo André, atrai famílias e amigos que, juntos, rememoram o sofrimento de Jesus no momento de sua crucificação.

Os expectadores vêm até mesmo de outras cidades do Grande ABC para assistir ao tradicional espetáculo, que foi apresentado ontem pelo 11º ano consecutivo.

É o caso da professora e moradora de Mauá Evelin Mendes Rosa, 33 anos, que estava acompanhada do marido, Rodrigo Mendes Rosa, e do filho, Murilo Antonio Mendes, 3. "Em Mauá também temos a encenação da Paixão, mas neste ano resolvemos assistir aqui porque a peça é bem famosa", explicou ela.

De olhos atentos, Murilo ficou impressionado com o que viu. "Os figurinos são ótimos e realmente emocionam", disse Evelin.

A dona de casa Lurdes Constantino Bueno, 46, assistiu aos últimos passos do filho de Deus pela quinta vez. Vestindo uma camiseta onde se lia "Jesus Cristo", garantiu que a beleza da história de fé e sofrimento é o que a faz ir todos os anos e participar da celebração. "Cada espetáculo é mais bonito que o outro, vale muito a pena. Venho e trago toda a família."

A babá Fátima Aparecida Amore, 55, assiste à encenação na Paróquia Senhor do Bonfim há quatro anos. Diz gostar de tudo, principalmente porque a cada ano a peça é encenada de um jeito. "Nós já sabemos o fim da história, que é sempre o mesmo, mas a gente se emociona todas as vezes", garantiu.

Neste ano foram investidos cerca de R$ 40 mil na encenação, valor patrocinado por parceiros do evento e pela venda de camisetas, canetas e outros artigos religiosos. Também foram arrecadados alimentos. Tudo em nome da fé.
Chuva deixa 12 pessoas mortas no RS
34,5 mil estão sem luz

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde sexta-feira (22) deixaram doze pessoas mortas. A situação mais crítica é a de Igrejinha (83 km de Porto Alegre), onde sete pessoas morreram - quatro delas, um casal e dois filhos, de uma mesma família.
O último corpo foi encontrado por volta das 21h35, de acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade. Segundo a corporação, não há mais desaparecidos no local e as buscas foram encerradas às 22h. A cidade teve casas soterradas por deslizamentos de terra.
De acordo com a Defesa Civil, outro local atingido pelas chuvas no Estado foi o vale do Taquari. Na cidade de Fazenda Vilanova (94 km de Porto Alegre), um agricultor morreu após o desabamento de um galpão. Os estragos foram tão severos, segundo a Defesa Civil, que a prefeitura deve decretar estado de calamidade pública.
A região do vale do Sinos, na região metropolitana de Porto Alegre, também registrou estragos com a chuva. Um pessoa morreu eletrocutada em Sapucaia do Sul ao entrar em contato com fios de alta tensão, que foram derrubados pelo temporal. Em Novo Hamburgo, três crianças morreram soterradas.
Já em Santa Cruz do Sul (155 km de Porto Alegre), 80% da cidade está alagada, segundo a Defesa Civil. A região registra um acumulado de 143 mm de chuva desde ontem - cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado.

ENERGIA

O Estado ainda tem 34,5 mil locais sem energia elétrica, por conta dos temporais que começaram na sexta-feira (22), de acordo com as concessionárias responsáveis pela distribuição no Estado. As chuvas causaram ainda dez mortes, de acordo com a Defesa Civil.
Na área de concessão da CEEE, 14 mil clientes estavam sem energia por volta das 21h, sendo que 9.000 estão em Porto Alegre, capital do Estado.
Já área de concessão da RGE tem 9.000 usuários sem energia. As regiões mais problemáticas são Gravataí, Cachoeirinha, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga.
A AES Sul informou que ainda tem 11.500 clientes sem luz e vido ao temporal, sendo que os locais mais atingidos são Estrela (1.500 sem energia), Sapuacaia (2.000 sem energia) e Canoas (1.100 sem energia).
Por volta das 16h20, eram 64 mil consumidores sem luz em todo o Estado.
Polícia Militar tenta impedir suicídio no bairro São Jorge


Foi ontem por volta de 22 horas na Rua dos Bandeirantes em São Miguel do Oeste. A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de tentativa de suicídio. Ao chegar no local encontrou um homem de 21 anos em frente a uma residência com uma arma na mão. Ao perceber a presença da polícia ele colocou a arma na própria cabeça e disse que iria se matar. Os policiais pediram para soltar a arma para conversar, mas ele atirou contra a própria cabeça caindo em seguida. O Corpo de Bombeiros foi acionado e levou a vitima para o Hospital Regional onde teria sido constatada morte cerebral.


Bombeiros chegaram a entregar no hospital com vida homem que deu um tiro na cabeça

Por volta das 22 horas de ontem o Auto Socorro de Urgência dos bombeiros foi acionado para atender a ocorrência na Rua Bandeirantes, no bairro São Jorge. Ao chegar no local encontrou Jakson Amâncio de 21 anos sem os sinais vitais e com uma perfuração na região temporal da cabeça provocada por disparo de arma de fogo, intensa hemorragia pela boca e nariz. Foi realizada ressuscitação cardiopulmonar durante a condução até o Hospital Regional e a vítima foi entregue para equipe médica. Jakson Amâncio não resistiu e foi constatada a morte cerebral instantes depois. A vítima era filho de José Amâncio, proprietário da boate Zappy Clube.
Rede Peperí de Rádio (SMO)
Repercute declaração do governador Raimundo Colombo

Uma sexta-feira com ares de sexta-feira da Paixão para os Democratas catarinenses que mantinham o desejo de manter uma unidade entorno da sigla.Em entrevista na noite de ontem, o governador de Santa Catarina Raimundo Colombo admitiu a possibilidade de deixar o partido e seguir os passos da Senadora Kátia Abreu que oficializou ontem a filiação do PSD.Colombo admite que o DEM está enfraquecido e sem proposta. Para o governador a capacidade que o partido teria de se reconstruir depende de uma parceria, e o principal aliado, o PSDB, precisa apresentar um projeto de fusão. Porém, na leitura do governador os tucanos têm deixado os Democratas sozinhos; e diz não entender se falta de diálogo ou os líderes do DEM não querem a fusão.Diante do impasse para a fusão, o PSDB tem descartado a possibilidade, e Raimundo Colombo anuncia que vai reestudar a posição de permanecer no DEM, e confessa que o atual contexto político tem lhe deixado angustiado.O pronunciamento do governador Raimundo Colombo repercutiu entre as lideranças Democratas que representam a região Oeste Catarinense.O deputado estadual licenciado e atual secretário de Estado da agricultura João Rodrigues não se mostrou surpreso com a declaração do governador.João Rodrigues relata que conversou na segunda-feira com Colombo que já tinha antecipado a mudança uma vez que a durabilidade do DEM é questionada.O secretário antecipa que a migração do governador não será um voo solo.João Rodrigues afirma que o DEM precisa se encontrar no cenário nacional, porque a sigla perdeu o foco. Para ele, uma alternativa seria a reconstrução.E durante participação no programa Estúdio Condá, o prefeito de Chapecó José Cláudio Caramori afirma que a declaração é muito recente e por isso é preciso tempo para saber qual será a orientação da executiva estadual do DEM.Por outro lado Caramori entende que o momento é de trabalho para manter a coalizão e enfatiza que o momento é de aglutinar.O prefeito antecipa que o diretório municipal acompanhará a decisão do coletivo do partido em Santa Catarina. O prefeito ressalta que a decisão deverá ser tomada em conjunto. Caramori antecipa que em caso de migração está preparado.



Rádio Super Condá/Chapecó
Kate já mora no apartamento de William há pelo menos quatro anos


A fantasia se torna real. Será sorte, destino ou determinação? Em um condado longínquo de Berkshire, uma menina de nome Katherine Elizabeth Middleton era a filha mais velha de Carole e Michael Middleton.A autora de um livro sobre a futura princesa, Claudia Joseph, informa que os antepassados da família eram humildes. Todas as origens de Kate foram investigadas.

“Começou com seus tataravós, no norte, nas vilas mineiras de Durham, analfabetos e muito pobres”, contou. Os avos maternos de Kate viveram em um bairro simples, na periferia oeste de Londres, ocupado, na maioria, por hindus e paquistaneses. A mãe da futura princera, sogra do príncipe William, passava as férias no local. No dia do casamento, a Rua Clarence vai ser fechada, e os moradores vão fazer uma grande festa em homenagem aos noivos.A família materna de Kate se orgulhava de pertencer à classe operária. Em duas gerações, esta família saiu da periferia para a realeza, para a Clarence House.A Clarence House é a residência oficial do príncipe Charles. Extra-oficialmente, Kate já vive ali dentro com o príncipe Wiliam, no apartamento dele, há pelo menos quatro anos. Depois de casados, os dois vão continuar entre a casa e o País de Gales, até decidirem se vão viver em Buchkingham Palace.Pais de Kate têm empresa de produtos de festas infantisA família de Kate nunca ousou prever essa ascensão social. Carole, mãe da futura princesa, teve melhores oportunidades do que a avó. Conseguiu um emprego como aeromoça em uma companhia aérea, onde conheceu o pai de Kate.Juntos, eles montaram uma bem-sucedida empresa de vendas de produtos para festas infantis, pelo correio e, mais tarde, pela internet. Isso permitiu que Kate, aos 14 anos, fosse estudar em uma das melhores escolas do país. Ela era uma adolescente desajeitada e chegou a ser vitima de bullying.Como quase toda adolescente inglesa, Kate era apaixonada pelo príncipe William e tinha um pôster dele no quarto. Coincidência ou não, anos mais tarde, a vida quase aproximou William e Kate, meses antes da universidade.Aos 18 anos, o príncipe foi ao território chileno participar de um árduo serviço humanitário, que durou três meses.O líder da Expedição Raleigh ao Chile, entre 1998 a 2001, Malcolm Sutherland, fala como era duro o trabalho: “William terminou limpando banheiros, lavando panelas e fazendo todo tipo de trabalho que as pessoas devem achar difícil de imaginar William fazendo com freqüência”.O príncipe ia bem humorado para a cozinha, lidar com dificuldades que não conhecia. A experiência não se resumiu a faxina ou panelas. O Chile reservou aventuras e situações arriscadas, como uma viagem ao norte da Patagônia.“William e seu grupo acabaram abandonados, em uma praia, durante cinco dias, incapazes de ir a qualquer lugar. Chovia, chovia e chovia. Fazia frio e estava úmido”, revelou Malcolm Sutherland.O príncipe conta que nunca tinha visto nada igual: “Eu nunca tinha visto chuva como aquela. Era tão forte e simplesmente não parava. Essa provavelmente foi a parte mais difícil. Acho que eu nunca estive tão desanimado quanto lá”.William e Kate quase se conheceram no ChilePor um capricho do destino, Kate e William não se encontraram no Chile, diz o chefe da expedição: “Eu me lembro de Kate como uma pessoa bastante alegre em projetos de grupo, especialmente nos projetos comunitários onde ela sempre estava”.Uma existência longe das luzes, bem diferente do seu príncipe encantado, que desde os seus primeiros dias de vida, foi acompanhado por um batalhão de máquinas fotográficas.Junto com o irmão mais novo, o príncipe Harry, desde cedo, William estava reservado a uma vida de obrigações, como analisa um ex- assessor de Diana, Patrick Jephson: “William e Harry faziam tudo o que meninos pequenos fazem. Acho que, desde muito cedo, William tinha consciência da grande responsabilidade que recairia sobre ele quando ficasse mais velho”.O ex- assessor de Diana conta como foi o primeiro compromisso público do príncipe William, com a mãe, quando ele tinha apenas 9 anos de idade. “William estava muito bem vestido, com blaiser e gravata. Milhares de pessoas estavam aplaudindo, rindo e gritando. A mãe dele disse a ele para sorrir, apertar mãos, ir lá e fazer seu trabalho. E ele fez. Depois ela me disse: pais de crianças pequenas aprendem a não deixar seus filhos conversar com estranhos, e eu tenho que dizer aos meus que o trabalho deles é conversar com estranhos”. Centenas de jornalistas acompanharam o primeiro dia de aula na nova Escola Eton. Pouco depois de completar 15 anos, o mundo acompanhou a dor do filho que perdeu a mãe tão cedo e de forma trágica.O príncipe William herdou o carisma de Diana. Na época, uma pesquisa apontou que a maioria dos ingleses preferia que a coroa passasse da Rainha Elizabeth direto para o neto, e não para o príncipe Charles.Kate passou a ser analisada sob todos os ângulosA vida pública de William contrastava com a da jovem Kate. Quando começou a ficar famosa como namorada do príncipe, ela foi muito criticada, porque ajudou a organizar uma festa de caridade, para levantar fundos a um hospital infantil, e chegou de patins. Ela levou uma escorregada que foi parar nas manchetes.A primeira aparição da família Middleton em um compromisso real foi polêmica. As câmeras pegaram a mãe de Kate mastigando chiclete durante o desfile de Sandhurst. “Isso foi um verdadeiro desastre social”, comentou o editor e jornalista Piers Morgan.A cada aparição pública, Kate passou a ser analisada e comentada em todos os detalhes possíveis, sob todos os ângulos. Mas as consultoras de moda aprovam o estilo da noiva do príncipe William. “Ela é aquela garota da vizinhança que realmente está sempre bem”, elogiou Hannah Sandling. “Ela é magra. Ela veste roupas bonitas. Eles gostam dela, porque ela tem belas pernas e ela usa saias curtas e botas de cano longo, e eles gostam desse jeito meio sexy”, analisou a fotógrafa Jayne fincher.O consenso ajuda a construir a imagem positiva da talvez futura rainha da Inglaterra.



G 1
AutoGyro Cavalon, um girocóptero para uso pessoal



Se você está cansado com o trânsito que existe em, praticamente, qualquer capital do Brasil, ou se você quer incluir um novo membro na sua lista de veículos dos mais diversos tipo que tem na garagem, marina e hangar, talvez este novo girocóptero pode ser sua mais recente aquisição.Se você não conhece o que é um girocóptero, aqui vão alguns detalhes sobre este veículo que lembra muito um helicóptero: Ele é mais estável para voos de baixa velocidade, consegue levantar voo sem a necessidade de um heliponto ou qualquer superfície específica para este fim e é mais barato que um helicóptero, o único problema é que ele não consegue suportar viagens muito longas.O novo modelo que estamos falando se chama Cavalon, vem com espaço interno para duas pessoas voarem com muito conforto e ainda algum espaço para poucas malas. O que mais chama atenção neste modelo é seu design, com curvas futurísticas e muito luxo para seu proprietário/piloto. A velocidade de cruzeiro deste girocóptero chega a 145 km/h e sua velocidade máxima bate nos 180 km/h. Mesmo com uma autonomia inferior a de um helicóptero, a empresa garante que, por conta do assento do passageiro ficar do lado do piloto, há mais espaço para um tanque maior do que o já utilizado em outros modelos, o que garante que o Cavalon percorra maiores distâncias do que outros modelos fabricados atualmente.



G 1
Bombeiros detonarão 4 rochas para resgate em pedreira

Por Zuleide de Barros/Agência Estado

Familiares dos dois trabalhadores soterrados no último dia 12, na Pedreira Santa Tereza, localizada na área continental de Santos, nas proximidades da Rio-Santos, quase não têm mais esperanças de reencontrá-los vivos. Para diminuir o sofrimento da espera, a empresa instalou um sistema de câmeras de monitoramento das operações, a fim de que as famílias acompanhem tudo de perto e não corram riscos com as detonações, que vão continuar.
Hoje, o trabalho dos bombeiros se concentrou na retirada do entulho decorrente das oito implosões e nos preparativos para a detonação de quatro rochas de grandes proporções, que ainda precisam ser retiradas. As pedras pequenas, que impediam o acesso ao local do soterramento, já foram retiradas.
O trabalho é extenuante para as equipes de resgate, que não diminuíram o ritmo, apesar dos feriados e do calor intenso na região. Um magnetômetro, equipamento que indica a proximidade com metais, foi colocado à disposição dos bombeiros, com a finalidade de localizar os dois veículos que eram operados pelos trabalhadores desaparecidos (um caminhão e uma retroescavadeira), no momento em que foram engolidos pela avalanche. Cães farejadores da Polícia Militar também ajudam nas buscas.

Seis crianças das mesma família morrem em naufrágio


Ernesto Batista/Agência Estado
O naufrágio de uma canoa no município de Lago Verde, distante 310 km de São Luís, no Maranhão, provocou uma tragédia. Seis crianças, com idades entre 7 meses e 12 anos, morreram no acidente. Todas eram da mesma família que se deslocava por um lago do povoado Piquizeiro, a 28 km da sede do município.
Segundo informações divulgadas pela Rádio Mirante AM, as vítimas viajavam para Vila São Francisco, no município de Bacabal, em uma canoa construída para transportar três pessoas, mas havia quatro adultos e nove crianças a bordo. A embarcação estava navegando ao largo do povoado de Piquizeiro quando a hélice do motor da canoa quebrou e o barco girou no meio do lago, ficando à deriva na correnteza até virar. Apenas um dos adultos sabia nadar.
O resgate das vítimas e dos corpos das seis crianças mortas foi feito por moradores da região, porque as equipes de resgate só chegaram ao local cerca de uma hora após o acidente por causa da dificuldade de acesso ao local. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros finalizaram as operações de busca. "Muitos pegaram suas canoas para ajudar a família que sofreu o acidente", disse o soldado Antônio Silva Cajado, da PM.
Morreram no naufrágio os irmãos Elaine Martins Ribeiro, de 7 meses; Wesley Henrique Martins Ribeiro, de 2 anos, e Erisvan Martins Ribeiro, de 4, e três de seus primos: Franciel Martins Lima, de 8 anos; Andressa Gomes Costa, que no domingo faria 11 anos, e Ronilson Silva dos Santos, de 12. A mãe das três crianças menores, Deusilene Martins da Silva, de 24 anos, também estava a bordo e sobreviveu ao acidente. Já Ronilson era filho de Josimar Martins Silva, de 36 anos, que conduzia a canoa. As seis crianças estão sendo veladas na Unidade Escolar São José, no povoado Piquizeiro.
Corpo do atirador de Realengo é enterrado no Rio

O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira foi enterrado hoje no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, no Rio de Janeiro. O enterro aconteceu às 9 horas e não foi acompanhado por nenhum familiar de Wellington. Ele foi enterrado em uma cova rasa comum, segundo a administração do cemitério.
Duas semanas após o ataque na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, nenhum familiar do atirador compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo. Como o prazo para a família fazer a liberação do corpo terminou ontem, o IML autorizou o sepultamento no Caju.
Wellington Menezes de Oliveira matou 12 crianças e feriu outras 12 durante o ataque na escola municipal no dia 7 de abril. Após ser atingido na perna pelo disparo de um policial, Wellington se matou.
Em uma carta divulgada pela Polícia Civil após o massacre, Wellington deixou instruções sobre quem poderia mexer em seu corpo e como ele deveria ser enterrado. O atirador pedia para ser sepultado no Cemitério do Murundu, no Rio, ao lado de sua mãe adotiva, morta há dois anos.


Agência Estado
Prazo para declarar o Imposto de Renda termina em nove dias
Os contribuintes brasileiros têm apenas mais nove dias para entregar a declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2011, referente aos rendimentos obtidos ao longo do ano passado. O prazo final é 29 de abril e, de acordo com a Receita Federal, não haverá prorrogação.Para este ano são esperadas 24 milhões de declarações. São obrigados a prestar contas ao Fisco os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 22.487,25 (R$ 1.873,94 mensais) em 2010.Também devem declarar os cidadãos que tiveram rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superiores a R$ 40 mil – estão nesta categoria lucros e dividendos, poupança, aplicações financeiras, 13º salário, prêmios e juros pagos ou creditados de capital próprio, entre outras situações.De acordo com o Fisco, mais de 11 milhões de declarações foram entregues até ontem, ou seja, mais da metade dos contribuintes ainda não fizeram o acerto de contas deste ano. “Recomendo que os contribuintes aproveitem o feriado para fazer a declaração. Essa é uma boa ideia. Até pela facilidade em declarar”, disse o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.A partir deste ano, o contribuinte tem de enviar o documento pela internet, utilizando o programa da Receita, que está disponível no site oficial do órgão, ou entregar a declaração em disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Os formulários em papel não são mais aceitos.Quem atrasar a entrega fica sujeito a multa que pode variar de R$ 165,74 até 20% do imposto devido. Para os que tiverem imposto a pagar, a Receita vai parcelar o saldo devedor em até oito vezes, com correção pela Selic.
Energia no País custa o dobro da média mundial
Imposto sobre a eletricidade é de mais de 50% e custo da tarifa dobrou em nove anos, deixando o Brasil menos competitivo



O Brasil tem geração abundante de energia. O problema, na avaliação de Eduardo Spalding, coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), é a carga tributária do setor, que ultrapassa 50%.
Como consequência, o custo da energia no Brasil é o dobro da média mundial: cerca de US$ 60 o megawatt/hora (MWh), contra US$ 30, segundo a Commodities Research Union (CRU), consultoria internacional que acompanha preços de matérias-primas para diversos setores como mineração, siderurgia e energia elétrica. "Isso nos coloca em uma situação insustentável", diz. "O custo da energia, descontada a inflação, dobrou em nove anos no Brasil."
Para a produção de cloro e soda cáustica, a maior pressão vem de produtos dos Estados Unidos. "A tendência é o setor deixar de existir no Brasil", afirma Manoel Carnaúba Cortez, vice-presidente executivo da Braskem. Segundo ele, o País já importa 1 milhão de toneladas de soda cáustica por ano, para um consumo total de 2 milhões de toneladas.
Outro problema, aponta o executivo, é o custo do gás, que corresponde a US$ 4,5 o milhão de BTU (unidade de medida de poder calorífico) nos EUA, enquanto no Brasil já chega a US$ 14. Por essa razão, a companhia está construindo uma fábrica no México e avalia a abertura de novas unidades em outros países que excluem o Brasil. Segundo Cortez, EUA e Peru podem ser locais "atrativos" para a companhia.
Segurança para investir. A Stora Enso vai abrir uma fábrica de celulose no Uruguai, onde a empresa sabe que não enfrentará diversos obstáculos encontrados no País, segundo Otávio Pontes, vice-presidente de comunicação da companhia. Além de energia por um custo bem mais baixo, o executivo pondera que a empresa não enfrentará a dificuldade de fazer a compensação de impostos ao longo da cadeia. "Para fazer um investimento no Brasil, mesmo que seja para exportação, paga-se 17% de imposto e só se consegue compensar 5%", queixa-se Pontes. Esses fatores, segundo ele, trazem insegurança para investimentos no País. "Quando comparamos duas fábricas, uma no Brasil e outra no Uruguai, constatamos que a do país vizinho tem muito menos problemas."
Na produção de papel voltada para revistas e publicações, apesar de não haver incidência direta de impostos, o executivo reclama que os tributos incluídos nos insumos, especialmente o ICMS embutido no custo da energia elétrica, tornam seu custo maior do que os similares produzidos no exterior. "Hoje já sobra capacidade de produção de papel no País, por causa do aumento de importações", afirma Pontes.
Tanto que a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) pediu ao governo a elevação do Imposto de Importação, alegando prática de dumping por parte de vários exportadores. O processo está em análise pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Na ocasião do fechamento da fábrica em Aratu, o presidente da Novelis no Brasil, Alexandre Almeida, disse ao Estado que o alto custo da energia, que representa 35% do preço final do produto, aliado à valorização do real, desencadeou o fim da unidade, que tinha capacidade para produzir 60 mil toneladas de alumínio primário por ano.
"Se juntarmos essa situação com a valorização do real, temos um custo de produção muito acima do custo dos concorrentes." Em nota, a empresa argumentou que a unidade apresentava prejuízo operacional desde 2009, diante da queda nos preços do alumínio no mercado global.
Temporal deixa cinco mortos no Rio Grande do Sul
Chuva durou aproximadamente 20 minutos e causou estrados em várias cidades do Estado


Cinco pessoas morreram por conta do temporal que atingiu ontem cidades do Rio Grande do Sul, de acordo com informações da Defesa Civil. Três são crianças e dois, adultos. As mortes foram registradas em Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo e Fazenda Vilanova. Neste momento, a Defesa Civil atende uma ocorrência de deslizamento de terra em Igrejinha. Três casas estariam soterradas. Não há informações sobre vítimas.
Em Novo Hamburgo, as três crianças morreram soterradas após o desabamento de uma casa. Em Fazenda Vilanova, no Vale do Taquari, um galpão caiu e atingiu um agricultor de 67 anos. Outro homem morreu eletrocutado, em Sapucaia do Sul.
Para este sábado, meteorologistas preveem que uma frente fria vinda da Argentina se encontrará com o ar quente que está sobre o território gaúcho, podendo gerar mais temporais. Na noite de amanhã, o tempo começa a ficar mais frio, e as baixas temperaturas permanecerão por todo o domingo.
Transtornos
Cerca de 190 mil pessoas ficaram sem energia elétrica após o temporal na região metropolitana de Porto Alegre. A chuva, que durou aproximadamente 20 minutos, gerou estragos em todas as regiõesl. Postes tombaram, interrompendo avenidas, e árvores caíram sobre carros. Dezenas de semáforos ficaram fora de serviço. O temporal também fez com que a temperatura caísse bastante.
Até esta manhã, mais de 50 mil domicílios estavam sem energia elétrica. Na área de concessão da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE), 9,5 mil clientes estavam com o serviço prejudicado na região metropolitana, em Porto Alegre, e na cidade de Viamão.
De acordo com a AES Sul, por volta das 8h30, 45 mil consumidores da companhia estavam sem energia elétrica devido ao temporal. O maior volume de ocorrências foi registrado em São Leopoldo (11 mil). Moradores de Sapucaia, Canoas, Esteio, Dois Irmãos e Estrela também estavam sem luz.