FUTSAL DE CHAPECÓ É TETRA NACIONAL DA LIGA FEMININA
Ao vencer ao Kindermann em casa na semana passada por 2 a 1, e hoje em Caçador, pelo mesmo placar, a UnoChapecó conquistou o tetra campeonato da Liga Nacional de Futsal Feminino.
Túlio Maravilha dá até agrado financeiro por assistências
Quando o assunto é o milésimo gol, vale tudo para Túlio Maravilha. O folclórico artilheiro, de 42 anos, 961 gols e 30 times diferentes, está em nova missão: marcar para a Canedense na Segundona de Goiás. Nem que para isso tenha de usar e abusar da lábia de político e até dar um agrado financeiro aos colegas de time.
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Túlio está disposto a investir. O vereador de Goiânia já baixou a lei: a cada passe para gol em partidas oficiais, o caridoso autor da assistência tem direito a R$ 100. Nos amistosos a cotação é um pouco menor: R$ 50.
– Não é de hoje que faço isso. Vem de 2008. Mas às vezes o valor pode variar, depende da partida – comenta o artilheiro, que vê a situação com naturalidade:
– É uma motivação para que me ajudem no projeto do milésimo. O pessoal todo está nessa – diz.
Mas Túlio não tenta colher ajudinha só com os companheiros.
– Sempre tento passar uma conversa nos zagueiros e goleiros, mas está difícil. O pessoal não quer colaborar! Ainda mais com o milésimo se aproximando – “reclama” o artilheiro.
No entanto, levando em conta o desempenho com a camisa da Canedense, o atacante não tem motivo para reclamar. São quatro gols em quatro jogos.
Ele foi anunciado no dia 17 de junho. Dois dias depois, estreou e fez um gol. No dia 22, disputou um amistoso contra o Vasco de Itaberaí (time semi-profissional do interior goiano, e marcou duas vezes). No sábado passado fez um contra a Jataiense. A ajuda rende frutos.
Recesso serve como aliadoVereador de Goiânia, Túlio Maravilha ganhou mais um aliado para chegar mais perto do milésimo gol. É que julho é o mês do recesso parlamentar e ele vai poder tirar férias da Câmara e se dedicar inteiramente aos gramados.
– Vou ter uma folguinha e agora é foco total no futebol. Vou poder conciliar melhor os compromissos na Canedense – comentou Túlio, que garante estar em forma, apesar dos 42 anos:
– Estou treinando bem, sempre para manter o ritmo de gols – finalizou Túlio, que estava em uma carreata do projeto botafoguense “Feijão do Fogão”, em Macapá, enquanto falava com o LANCENET!.
Bate-BolaTúlio Maravilha, o maior artilheiro do futebol mundial em atividade.
Qual é o seu planejamento para essa passagem pela Canedense?
- É a terceira vez que jogo aqui. Quero fazer pelo menos 15 jogos, entre partidas da Segundona do Goiano e amistosos. Estou muito feliz com este começo com gols. Meu contrato vai até o fim de julho e depois disso fico livre para acertar com outro clube. Em 2012 o milésimo vem no Botafogo.
Tem uma meta?
- Claro. Um por jogo.
Com essa idade, você ainda tem um ritual antes de jogar?
- Antigamente eu beijava chuteira e outras coisas, mas agora eu só entrego para Deus.
Com a palavra: Heitor Queiroz, companheiro de ataque de Túlio
- "Pelo dinheiro, todo mundo quer dar passe"
Com esse negócio de pagar por cada assistência, agora todo mundo briga, no bom sentido, para dar um passe para o gol do Túlio. Como eu cheguei há pouco tempo e joguei pouco ao lado dele, ainda não consegui esse dinheiro. No último amistoso, eu deixei o Túlio de cara. Mas ele perdeu. Um dinheirinho seria bom para fazer uma graça em casa.
Um dia com Renato Gaúcho
Texto de Sergio Gandolph
iA queda do técnico Renato Gaúcho no Grêmio foi muito “sentida” na redação do Globoesporte.com. Calma, não somos gremistas, nem há tom provocativo na afirmação. Desde a semana passada a equipe do site estava preparando um material especial com o (agora ex-)comandante tricolor para publicar no domingo. Na terça-feira, dia 21 de junho, passamos o dia com o ex-jogador, desde a sua chegada no Olímpico, às 8h05min, até a apresentação de uma camisa retrô do clube, que levava o seu nome e fazia menção ao título mundial de 1983.
Na ocasião, era notório que o clima entre técnico e diretoria estava pesado. As duas partes já não estavam falando a mesma língua quando o assunto era “contratação de reforços”. Renato cobrava novas peças e os dirigentes alegavam falta de recursos para os investimentos. Naquela manhã, o treinador nem foi para o campo acompanhar o trabalho físico do grupo. Ficou em sua sala, ligando para alguns jogadores e buscando alternativas para reforçar o grupo.
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O zagueiro Alex Silva, ex-São Paulo, que tem contrato com o Hamburgo (ALE), era um dos atletas que estavam nos planos. Um reforço para a defesa está na pauta desde a primeira rodada, quando Rodolfo sofreu uma séria lesão no tornozelo, na derrota (2 a 1) para o Corinthians, que vai tirá-lo de boa parte do Brasileirão. Mas a negociação não andou, devido ao alto salário pedido pelo defensor. Isso deixou Renato Gaúcho ainda mais irritado.
À tarde, o técnico deu uma pausa no trabalho para atender a reportagem do Globoesporte.com e para conceder entrevista coletiva na sala de imprensa do Grêmio.
- Prazer, Gênio-lenda! – disse Renato Gaúcho, modestamente se apresentando, quando chegou para a conversa.
Primeiro, no bate-papo exclusivo, o treinador contou sobre a sua dificuldade em lidar com o inverno gaúcho. Mesmo tendo nascido em Guaporé-RS, ele havia passado os últimos 25 anos da sua vida basicamente no Rio de Janeiro, onde as temperaturas são bem mais elevadas, antes de ser contratado para dirigir o time gaúcho em 2010.
- Faço bastante sauna aqui em Porto Alegre, que é uma coisa que eu nunca fiz na vida. No hotel, o ar quente fica ligado e sempre estou bebendo alguma coisa quente para esquentar, um café preto, ou com um pouco de leite – explicou.
O xodó do treinador no Grêmio era um espaço de areia, que ele havia criado para a prática do futevôlei. O local ainda não havia sido inaugurado, por causa da temperatura. Segundo Renato, o ideal era jogar descalço, mas o clima em Porto Alegre nas últimas semanas não estava ajudando.
Em sua coletiva de imprensa, com a sala repleta de jornalistas, lamentações e alfinetadas nos dirigentes. Renato cobrou atitude nas contratações e disse que não podia mais perder tempo com aquele assunto, alegando que na manhã seguinte deveria começar a montar a equipe no campo, para a partida contra o Botafogo, no Rio de Janeiro.
DIA DE FESTA
A terça-feira, 21 de junho, era um dia especial para Renato Gaúcho. A fornecedora de material esportivo do Grêmio lançou uma réplica da camisa que ele vestiu em 1983, na conquista do título mundial, no Japão. Às 20h, a equipe do Globoesporte.com encontrou o comandante no hotel onde ele morava em Porto Alegre, para ir até o evento, realizado no espaço onde está sendo erguida a nova arena do clube.
Renato Gaúcho, astro da noite, não quis desfilar, disse que era tímido para aquele tipo de coisa, mas foi a grande atração da festa mesmo assim. Logo na entrada, troca de provocações com o presidente Paulo Odone, dizendo que poderia trocar de lugar com ele (pelo fato de estar à frente nas negociações). Após cada passo, uma pausa para fotos. Todo mundo queria guardar uma recordação ao lado do ídolo e, até então, comandante.
Depois da festa, caminho direto para o hotel, por volta de 22h.
Uma semana depois, Renato Gaúcho deixa o comando do Grêmio. Mas não o coração dos gremistas, que não esquecem tudo o que ele fez pelo clube como jogador, e até no banco de reservas.
- Agora você entende porque “Gênio-lenda”? O Grêmio tem uma história linda e eu faço parte de 80% dela – brincou Renato, sempre bem-humorado.
Texto de Sergio Gandolphi
Azarenka derrota austríaca e vai à semi em Wimbledon
Agência Estado
A bielo-russa Victoria Azarenka alcançou nesta terça-feira seu melhor resultado em um torneio de Grand Slam, ao avançar à semifinal em Wimbledon. A tenista número cinco do mundo se garantiu entre as quatro melhores da competição com uma boa vitória sobre a austríaca Tamira Paszek, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1.
Na disputa por uma vaga na grande decisão, Azarenka terá pela frente a checa Petra Kvitova, que eliminou nesta terça a búlgara Tsvetana Pironkova, algoz de Venus Williams, por 6/3, 6/7 (5/7) e 6/2. Kvitova, atual número oito do ranking, não havia perdido sets até as quartas de final.
No confronto direto entre as duas semifinalistas, a disputa está empatada, com duas vitórias para cada tenista. Kvitova, porém, venceu as duas últimas partidas, em Madri, neste ano, e em Wimbledon, em 2010. Na ocasião, a checa chegou a aplicar um 6/0 na bielo-russa.
Nesta terça, Azarenka teve pouco trabalho para superar Paszek, que já foi treinada pelo brasileiro Larri Passos. A bielo-russa cravou 30 bolas vencedoras, incluindo um ace, contra apenas 11 da rival, e encaminhou a vitória sem sofrer maiores ameaças.
Kvitova, por sua vez, precisou de três sets e 2 horas de partida para derrotar Pironkova. A checa arriscou mais nos golpes e compensou os 24 erros não forçados (contra 18 da búlgara) com 54 bolas vencedoras, incluindo 9 aces. Pironkova cravou apenas 10 winners.
A outra semifinal terá a russa Maria Sharapova, campeã em 2004, e a alemã Sabine Lisicki, que venceram suas partidas nesta terça. Os dois confrontos decisivos serão disputados na quinta-feira. A decisão está marcada para o sábado.
EFE
Torcedores do River depredam clube e 22 são presos
A inédita e histórica queda para a segunda divisão do Campeonato Argentino, amargada pelo River Plate após o empate por 1 a 1 com o Belgrano, neste domingo, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, já começou a provocar os primeiros efeitos trágicos para o time. Depois das brigas ocorridas no interior do estádio logo depois do fim do confronto, torcedores da equipe fizeram arruaça e depredaram o patrimônio do clube.
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Jogadores do River querem esquecer este dia |
Dezenas de fanáticos destruíram lojas e incendiaram o bar da sede do clube. Além disso, eles atearam fogo em carros estacionados próximo ao estádio, depois de entrarem em conflito com policiais que efetuavam prisões no local.
Cerca de 50 pessoas ficaram feridas nos incidentes e 22 foram presas, informou o canal de notícias argentino C5N. Funcionários do River e um serviço médicos local disseram que ao menos quatro policiais se feriram nos confrontos, mas não forneceram maiores detalhes sobre o ocorrido.
A polícia disparou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para conter a fúria dos torcedores, segundo imagens exibidas por vários de canais de TV argentinos neste domingo.
No próximo dia 24 de julho, o Monumental de Nuñez abrigará a final da Copa América, que começa na próxima sexta-feira. Veículos da imprensa local chegaram a noticiar que o estádio do River será interditado por causa dos episódios ocorridos neste domingo, mas não especificaram se a provável punição se estenderia ao torneio continental.
Derrotado por 2 a 0 no jogo de ida contra o Belgrano na luta contra o rebaixamento, o River se livraria da queda se devolvesse o placar ou ao menos ganhasse por dois gol de diferença. O confronto deste domingo acabou um minuto antes do seu final porque torcedores passaram a atirar objetos no campo do estádio, que contou com a presença de mais de 50 mil pessoas.
No duelo de ida, disputado em Córdoba, torcedores do River invadiram o campo para repreender e agredir jogadores do próprio time, após ficarem revoltados com a derrota para o adversário.
Estadão
Mazola comanda seu "último" treino nesta segunda
Novo técnico deverá acompanhar jogo contra o ABC, na terça. Adilson Batista, demitido do Atlético-PR, ganha força na Ilha
Mazola deve comandar nesta segunda-feira, às 15h30, na Ilha do Retiro, o seu último trabalho como técnico interino do Sport. Se havia alguma chancer de efetivar o treinador do time Sub-20 do Leão em caso de duas vitórias nos dois jogos seguidos em casa, a possibilidade sumiu após o empate com o Criciúma, com a mesma apatia vista no time sob a orientação do ex-técnico Hélio dos Anjos. Nos bastidores do Rubro-negro, aliás, cresce a informação de que o novo técnico já deverá assistir ao jogo contra o ABC, na terça, às 19h30.
Ainda que os diretores neguem todos os nomes possíveis (ou, da mesma forma, simpatizem com todos os nomes possíveis), Adilson Batista ganhou força. O técnico, que comandou o Sport em 2005, foi demitido do Atlético-PR no sábado, após derrota em Curitiba diante do Bahia. Batista, que já era cotado antes, agora encabeça a lista. Contra o seu nome, o preço, uma vez que seu salário (somado às luvas) chegava em R$ 200 mil no clube paranaense. A expectativa da diretoria é que o novo nome já comande o Sport no sábado, no ABC Pualista, contra o São Caetano.
Em relação à equipe, Magrão segue fora, após fratura na mão. Substituto no gol, Calaça foi um dos poucos jogadores elogiados no Sport na última rodada. Como Marcelinho Paraíba já é um “desfalque” certo diante do invicto ABC, o meio-campo da equipe, que deverá ser composta mais uma vez no 4-4-2, poderá ter Maylson e Carlinhos Bala, recuado para o meio-campo. Assim, Bruno Mineiro poderá ganhar uma chance no time titular.
Para Chicão, goleada do Corinthians não apaga feito de Ceni
Os jogadores do Corinthians se mostraram bastante respeitosos ao São Paulo após a goleada aplicada sobre o rival na tarde deste domingo, por 5 a 0, no Pacaembu. Sempre sério, o zagueiro Chicão chegou até a defender um feito de um ídolo rival.
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Liedson deu show contra o São Paulo e é um dos artilheiros do Brasileirão |
No Campeonato Paulista, diante do Corinthians, o goleiro Rogério Ceni marcou de falta o centésimo gol de sua carreira (segundo suas contas) e vibrou entusiasticamente com os torcedores são-paulinos. "Isso ninguém vai esquecer", garantiu Chicão, sem dar importância ao assunto. "A gente não liga para isso."
No Pacaembu, ao contrário, Ceni falhou em um chute com curva de Jorge Henrique e permitiu que a bola entrasse. Mas Chicão preferiu valorizar o conjunto da obra: "Ficamos felizes por somar os três pontos em um jogo difícil, competitivo. Tivemos paciência para marcar os gols".
O capitão corintiano ainda enalteceu a postura do Corinthians, que não tentou fazer jogadas de efeito mesmo sob os gritos de "olé" de sua torcida. "A forma de respeitar o adversário é marcando gols. Passei isso à equipe dentro de campo. Não devemos fazer graça para o torcedor, pois isso não leva a nada", pregou Chicão.
Estadão
Inter volta a vencer em casa
O Internacional finalmente convenceu e conseguiu sua primeira vitória em casa no Brasileirão, por 4 a 1, sobre o Figueirense, pela 6ª rodada da competição. O Colorado volta a vencer em casa depois de dois meses - o último triunfo no Beira-Rio foi no dia 19 de abril. O resultado também alivia a pressão da torcida sobre o técnico Falcão.
Em noite de D'Alessandro, que deu passe para os dois gols da equipe comandada pelo ontestado técnico Falcão, Bolívar e Oscar deixaram sua marca numa partida que, logo nos primeiros minutos, mostrava-se favorável ao Inter. O volume de jogo no campo ofensivo davam sinais da superioridade que marcou todo o confronto.
Pressionado pela busca da primeira vitória em casa, o Colorado começou com maior volume de jogo, mas esbarrava na forte marcação catarinense. Aos 17 minutos, Bolívar cabeceou com precisão após cobrança de escanteio de D'Alessandro e abriu o placar para o time da casa.
Três minutos depois, D'Alessandro deu grande passe por elevação para Oscar, que emendou de primeira e ampliou para a equipe gaúcha, marcando seu terceiro gol no Brasileirão e se firmando como artilheiro do time gaúcho no campeonato.
Com a vantagem consolidada, o Inter começou a dar espaço para os avanços do Figueira, que levava perigo sobretudo pelo lado direito, com Bruno e Aloísio. Foi assim que a equipe catarinense voltou para o segundo tempo, já tentando equilibrar os avanços por ambos os lados. No entanto, o time comandado por Jorginho finalizou apenas uma vez em toda a partida.
No entanto, o Colorado conseguia manter a posse de bola e foi assim que chegou ao terceiro gol. Aos 13 minutos, Leandro Damião deixou o seu após uma envolvente troca de passes do ataque colorado. A investida culminou num bom passe de Zé Roberto para o artilheiro colorado na temporada, que marcou pela 23ª vez em 2011.
Vasco vence fora de casa e sobe para o quinto lugar
Renan Carreira/Agência Estado
O Vasco venceu neste domingo, por 1 a 0, o Atlético Goianiense, no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Após dois empates, contra Figueirense e Grêmio, a equipe cruzmaltina conquistou três importantes pontos fora de casa, chegou aos 11 e subiu para o 5.º lugar na tabela de classificação. Já o Atlético, além de não conseguir manter uma regularidade, permaneceu com 7 pontos e caiu para a 12.ª colocação.
O Vasco deu o pontapé inicial da partida e já se lançou com tudo ao ataque. Antes mesmo de o relógio marcar um minuto, o lateral-direito Fagner fez boa jogada pela direita, invadiu a área e bateu cruzado. A bola desviou e saiu para escanteio. Logo depois, a equipe cruzmaltina recuperou uma bola no meio e acionou Éder Luís na direita. Ele cruzou, a zaga afastou mal e Felipe, da entrada da área, bateu no canto direito do goleiro Márcio: 1 a 0.
Os jogadores do Atlético sentiram o gol e levaram sufoco nos dez primeiros minutos. Depois, o time se encontrou em campo, passou a tocar melhor a bola e teve uma boa chance de empatar a partida. Aos 17, após cobrança de escanteio, Gilson cabeceou no canto direito de Fernando Prass. O goleiro se esticou e fez uma grande defesa. No rebote, a zaga do Vasco conseguiu afastar.
O jogo continuou aberto até o fim do primeiro tempo. Os dois times chegavam com facilidade ao ataque: o Atlético em busca natural pelo empate e o Vasco tentando sair rápido em contra-ataque para ampliar o placar. Aos 41 minutos, Adriano cruzou da direita, a bola passou pela zaga e sobrou para Anselmo. O atacante, no entanto, se enrolou com a bola e não conseguiu chutar.
Três minutos depois, foi a vez do Vasco ter uma boa chance. Felipe fez um lindo passe para Diego Souza e deixou o meia livre na área. Porém, ao tentar driblar o goleiro, ele acabou adiantando muito a bola e ficou sem ângulo para finalizar. Diego Souza, então, cruzou para Alecsandro, mas o atacante não conseguiu dar sequência ao lance. Apesar de várias chances para as duas equipes, o placar ficou em 1 a 0 por causa de muitos passes errados ou de finalizações imprecisas.
Um incidente curioso atrasou em alguns minutos o início da etapa complementar. O árbitro da partida, o sergipano Antônio Hora Filho, sentiu uma lesão na panturrilha e precisou ser medicado para seguir no jogo.
A partida continuou com bastante movimentação no segundo tempo, embora a primeira grande chance de gol tenha ocorrido só aos 19 minutos. Após boa jogada, a bola chegou até Bida, que encheu o pé e obrigou Fernando Prass a fazer uma defesa difícil. No minuto seguinte, o Vasco respondeu com Diego Souza. Felipe cruzou da esquerda e o atacante se antecipou à zaga e desviou na primeira trave. Márcio pulou no canto direito e realizou a defesa.
O Atlético, que se apresentava melhor no jogo, quase empatou a partida aos 27 minutos. Rafael Cruz, que entrou no lugar de Adriano, cruzou da direita e Agenor ganhou da zaga no alto, mas acabou mandando no travessão de Fernando Prass, que nem se mexeu. Aos 33, Anselmo recebeu na entrada da área, saiu da marcação e chutou forte. O goleiro do Vasco, destaque da partida, salvou de novo. A equipe da casa pressionou no fim, mas não conseguiu o empate.
O Atlético volta a campo pelo Campeonato Brasileiro na próxima quinta-feira, às 19h30, para enfrentar o Palmeiras, no Canindé. Um dia antes, no mesmo horário, o Vasco recebe o Cruzeiro, em São Januário, no Rio de Janeiro.
Fluminense sofre, mas derrota o Avai
RIO - O Fluminense penou, mas, mesmo com um a menos, conseguiu a sua primeira vitória após a chega do técnico Abel Braga. Com gol de Conca, e ótimo entrosamento entre Marquinho e o argentino, o tricolor derrotou o Avaí por 1 a 0, na Ressacada e subiu para a sétima colocação do Campeonato Brasileiro com nove pontos. Já o time catarinense continua na lanterna da competição com apenas um ponto.
O jogo começou com as duas equipes tendo dificuldades de trocar passes por conta do campo muito molhado. Com Marquinho e Conca, o Fluminense conseguia criar mais, aproveitando os erros na saída de bola do adversário enquanto o Avaí tentava chegar na área, mas sem oferecer perigo. Na melhor oportunidade dos catarinenses, Julinho chutou forte na diagonal e a bola foi na rede pelo lado de fora.
Já Marquinho perdeu a chance mais clara do jogo aos 24 minutos. Conca cruzou na medida para o camisa 7 cabecear sozinho dentro da pequena área, mas a bola foi em cima do goleiro Aleks. O Fluminense melhorou no jogo e passou a chegar mais na área adversária.
Aos 36 minutos, a insistência deu resultado. Após bela troca de passes, Marquinho cruzou para Conca na pequena área e o argentino só teve o trabalho de ajeitar e dar um toquinho para abrir o placar.
Logo depois, O Fluminense ficou com um a menos em um erro do juiz. Na disputa de bola, Rafael Moura acerta a mão no rosto de Gustavo Bastos, que caiu no chão simulando ter sido atingido com violência. Induzido pelo jogador do Avaí, o juiz aplicou o cartão vermelho direto.
Mesmo com 10 e sem atacante em campo, o Fluminense continuou pressionando e buscando o segundo gol, comandado por Marquinho e Conca.
Ao contrário do que se esperava, o Fluminense voltou do intervalo sem nenhuma mudança no time. O Avaí dominou o início do segundo tempo, com Willians cabeceando perigosamente antes do primeiro minuto de jogo.
A partir de então, os catarinenses passaram a mandar no jogo, segurando a bola no campo de ataque, pressionando o Fluminense e apertando a marcação na saída de bola do tricolor. Aos 12 minutos, Rafael Coelho subiu livre na área após cobrança de escanteio, mas cabeceou para fora. Aos 26, foi a vez de William tentar de cabeça.
O Fluminense ainda teve algumas chances de ampliar o placar, as melhores saindo da tabela entre Conca e Marquinho. Apesar da pressão insistente do Avaí durante todo o segundo tempo, os catarinenses não conseguiram reverter o resultado.
O time carioca recebe o Atlético-PR na próxima quinta-feira, às 21h no Engenhão. Já o Avaí visita o Grêmio, na próxima quarta-feira, às 19h, no Olímpico.
Grêmio joga mal, tem expulso e perde para o Botafogo
Foto: Gazeta Press
Marcelo Mattos (D) comemora primeiro gol do Botafogo no Engenhão
Não adiantou mudar o esquema, dar chance a Marquinhos e apostar no contestado Lins. Em nova má jornada fora de casa, o Grêmio não resistiu ao Botafogo, neste domingo, no Engenhão, e perdeu por 2 a 1. Marcelo Mattos, Elkeson e Rafael Marques marcaram os gols da partida.
O time carioca foi superior desde o começo do jogo, que ficou 21 minutos paralisado por falta de energia. Quem levou o apagão foi Fernando, expulso aos 23 minutos do segundo tempo, situação que dificultou a vida da turma de Renato Gaúcho.
Na próxima rodada, o Botafogo, que subiu para o quarto lugar, desafia o São Paulo, quarta-feira, no Morumbi. O Grêmio terá de se recuperar, no mesmo dia, no Olímpico, contra o Avaí.
O jogo
As entrevistas no intervalo resumiram como foi o primeiro tempo. Enquanto os jogadores do Grêmio ressaltaram a necessidade de sair de trás e atacar, os do Botafogo lamentavam a má pontaria em três chances claras desperdiçadas. Muito porque o esquema tático de Renato Gaúcho, com apenas Lins na frente, o 3-6-1, não deu certo.
Basta ver que o clube gaúcho só conseguiu finalizar aos 30 minutos, quando Douglas lançou Fernando que, dentro da área e sem marcação, chutou em cima de Renan. Àquela altura, Roberson havia entrado no lugar de Marquinhos, com lesão no tornozelo direito. A partir dali, com o retorno do 4-4-2, a partida ficou equilibrada. Lúcio, no minuto seguinte, só não marcou pois Fábio Ferreira salvou em cima da linha.
Muito diferente do que tinha acontecido até então. Desde os quatro minutos, quando Marcelo Mattos bateu de fora da área, Marcelo se tornou figura da partida. Com defesas seguras, o goleiro substituiu o selecionável Victor à altura. Pegou ainda chute de Maicosuel e cabeçada de Herrera.
Então, a segunda etapa deu pinta que iria mudar a partida. O Grêmio controlou os ataques do time carioca e, na base dos contragolpes, passou a construir oportunidades. Aos 14, Douglas serviu Lins. O atacante bateu para fora. Willian Magrão, quatro minutos depois, perdeu a melhor delas. Douglas tabelou com Gabriel. O volante apareceu livre e recebeu, porém, Renan fez ótima defesa.
Dois lances voltaram a determinar a superioridade do Botafogo. Fernando vez falta em Cidinho, levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Eram 23 minutos. Piorou, dois mais tarde, quando Elkeson fez boa jogada pela direita e bateu cruzado. Marcelo Mattos interceptou a bola e de cabeça abriu o placar: 1 a 0.
Renato ainda tentou melhorar a produção ofensiva com Leandro, que voltara de lesão muscular na coxa direita, na vaga de Lins. Não deu tempo para analisar. Aos 32, pela terceira fez no ano, faltou energia elétrica no Engenhão. Só no estádio, afinal, havia luz no bairro Engenho de Dentro.
Depois de 21 minutos de espera, a partida recomeçou. Elkeson, aos 58, ampliou para 2 a 0. Com Cidinho superando os zagueiros em todas as jogadas, o Botafogo só ampliou pois Marcelo fez outras duas boas defesas. Ainda deu tempo para Rafael Marques descontar. Final: 2 a 1 no Engenhão.
Estatísticas do Campeonato Brasileiro
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1 | | 15 | 6 | 5 | 0 | 1 | 9 | 6 | 3 | 17 | 1 | 83.33 |
2 | | 13 | 5 | 4 | 1 | 0 | 12 | 3 | 9 | 12 | 0 | 86.67 |
3 | | 11 | 6 | 3 | 2 | 1 | 10 | 5 | 5 | 15 | 0 | 61.11 |
4 | | 11 | 6 | 3 | 2 | 1 | 8 | 5 | 3 | 13 | 0 | 61.11 |
5 | | 11 | 6 | 3 | 2 | 1 | 10 | 8 | 2 | 13 | 0 | 61.11 |
6 | | 10 | 6 | 3 | 1 | 2 | 7 | 6 | 1 | 16 | 0 | 55.56 |
7 | | 10 | 6 | 2 | 4 | 0 | 13 | 6 | 7 | 11 | 1 | 55.56 |
8 | | 9 | 6 | 3 | 0 | 3 | 4 | 6 | -2 | 14 | 1 | 50 |
9 | | 9 | 6 | 2 | 3 | 1 | 12 | 8 | 4 | 15 | 0 | 50 |
10 | | 8 | 6 | 2 | 2 | 2 | 10 | 9 | 1 | 14 | 1 | 44.44 |
11 | | 8 | 6 | 2 | 2 | 2 | 8 | 8 | 0 | 18 | 1 | 44.44 |
12 | | 7 | 6 | 2 | 1 | 3 | 7 | 7 | 0 | 12 | 0 | 38.89 |
13 | | 7 | 6 | 2 | 1 | 3 | 7 | 8 | -1 | 13 | 2 | 38.89 |
14 | | 7 | 6 | 2 | 1 | 3 | 7 | 11 | -4 | 8 | 1 | 38.89 |
15 | | 6 | 6 | 1 | 3 | 2 | 6 | 7 | -1 | 12 | 0 | 33.33 |
16 | | 5 | 4 | 1 | 2 | 1 | 5 | 4 | 1 | 10 | 1 | 41.67 |
17 | | 5 | 5 | 1 | 2 | 2 | 7 | 11 | -4 | 17 | 2 | 33.33 |
18 | | 4 | 6 | 1 | 1 | 4 | 9 | 10 | -1 | 14 | 1 | 22.22 |
19 | | 1 | 6 | 0 | 1 | 5 | 1 | 10 | -9 | 13 | 1 | 5.56 |
20 | | 1 | 6 | 0 | 1 | 5 | 4 | 18 | -14 | 17 | 0 | 5.56 |
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Estadão
Rádio Guaíba