segunda-feira, 14 de março de 2011

ONU DEBATE EXCLUSÃO AÉREA NA LÍBIA
(destak TV)

O Conselho de Segurança da ONU debateu ontem pela primeira vez a possibilidade de criar uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, numa tentativa de evitar que o ditador Muamar Kadafi utilize aviões e helicópteros para atacar forças rebeldes. China e Rússia mostraram-se reticentes à medida e o debate foi adiado para uma nova sessão que deve ser realizada ainda nesta semana.
A proposta foi levada ao conselho por França e Reino Unido com o endosso da Liga Árabe. De acordo com o embaixador russo Vitaly Churkin, vários integrantes do organismo pediram mais detalhes sobre o funcionamento da zona da exclusão antes de aprovar o tema. Entre os países que solicitaram mais detalhes está o Brasil.A embaixadora americana Susan Rice afirmou que os EUA são favoráveis à zona de exclusão aérea, mas defendem o debate de uma intervenção mais ampla. Segundo ela, só o fechamento do espaço aéreo não será suficiente para pôr fim à violência contra os opositores de Kadafi.

Nova ofensiva
Enquanto o debate na ONU seguia, o ditador líbio lançou nova ofensiva contra os rebeldes. Ontem os alvos foram as cidades de Ajdabiyah e Zuwarah, esta última com cerca de 40 mil habitantes e a cerca de 120 km da capital Trípoli e próxima à fronteira com a Tunísia. De acordo com os rebeldes, o próximo alvo das forças leais a Kadafi deve ser Misratah, a maior cidade do oeste da Líbia, a 200 km de Trípoli, que ainda está nas mãos da oposição.
AP - Soldado líbio observa explosões
NOVAS ONDAS ABALAM O JAPÃO
Por volta das 23h40min deste domingo (13/03), manhã de segunda-feira no Japão, as sirenes voltaram a soar na região já devastada pelo terremoto e tsunami ocorridos na última sexta-feira, seguidos de várias réplicas. O epicentro da onda gigante ocorreu há 10 quilômetros de profundidade na costa da província de Ibaraki, informou a Agência Meteorológica japonesa, com força prevista de 6,2. A população correu em busca de abrigos enquanto as autoridades continuavam com dificuldades para colocar em prática as ações de socorro às vítimas. Pouco antes da meia noite o governo anunciou que haviam sido  encontrados pelo menos 2 mil corpos. O medo aumentou diante da informação de que o reator nº 3 da Usina Nuclear de Fukushima corria o risco de explosões com a chegada do novo tsunami. Por algumas horas, a usina de Onagawa, na costa do estado de Miyagi, mais perto do epicentro do terremoto, entrou em emergência, depois que foram detectados níveis de radioatividade mais altos do que os permitidos, segundo um comunicado da Agência Internacional de Energia Atômica.