sábado, 23 de abril de 2011

Kate já mora no apartamento de William há pelo menos quatro anos


A fantasia se torna real. Será sorte, destino ou determinação? Em um condado longínquo de Berkshire, uma menina de nome Katherine Elizabeth Middleton era a filha mais velha de Carole e Michael Middleton.A autora de um livro sobre a futura princesa, Claudia Joseph, informa que os antepassados da família eram humildes. Todas as origens de Kate foram investigadas.

“Começou com seus tataravós, no norte, nas vilas mineiras de Durham, analfabetos e muito pobres”, contou. Os avos maternos de Kate viveram em um bairro simples, na periferia oeste de Londres, ocupado, na maioria, por hindus e paquistaneses. A mãe da futura princera, sogra do príncipe William, passava as férias no local. No dia do casamento, a Rua Clarence vai ser fechada, e os moradores vão fazer uma grande festa em homenagem aos noivos.A família materna de Kate se orgulhava de pertencer à classe operária. Em duas gerações, esta família saiu da periferia para a realeza, para a Clarence House.A Clarence House é a residência oficial do príncipe Charles. Extra-oficialmente, Kate já vive ali dentro com o príncipe Wiliam, no apartamento dele, há pelo menos quatro anos. Depois de casados, os dois vão continuar entre a casa e o País de Gales, até decidirem se vão viver em Buchkingham Palace.Pais de Kate têm empresa de produtos de festas infantisA família de Kate nunca ousou prever essa ascensão social. Carole, mãe da futura princesa, teve melhores oportunidades do que a avó. Conseguiu um emprego como aeromoça em uma companhia aérea, onde conheceu o pai de Kate.Juntos, eles montaram uma bem-sucedida empresa de vendas de produtos para festas infantis, pelo correio e, mais tarde, pela internet. Isso permitiu que Kate, aos 14 anos, fosse estudar em uma das melhores escolas do país. Ela era uma adolescente desajeitada e chegou a ser vitima de bullying.Como quase toda adolescente inglesa, Kate era apaixonada pelo príncipe William e tinha um pôster dele no quarto. Coincidência ou não, anos mais tarde, a vida quase aproximou William e Kate, meses antes da universidade.Aos 18 anos, o príncipe foi ao território chileno participar de um árduo serviço humanitário, que durou três meses.O líder da Expedição Raleigh ao Chile, entre 1998 a 2001, Malcolm Sutherland, fala como era duro o trabalho: “William terminou limpando banheiros, lavando panelas e fazendo todo tipo de trabalho que as pessoas devem achar difícil de imaginar William fazendo com freqüência”.O príncipe ia bem humorado para a cozinha, lidar com dificuldades que não conhecia. A experiência não se resumiu a faxina ou panelas. O Chile reservou aventuras e situações arriscadas, como uma viagem ao norte da Patagônia.“William e seu grupo acabaram abandonados, em uma praia, durante cinco dias, incapazes de ir a qualquer lugar. Chovia, chovia e chovia. Fazia frio e estava úmido”, revelou Malcolm Sutherland.O príncipe conta que nunca tinha visto nada igual: “Eu nunca tinha visto chuva como aquela. Era tão forte e simplesmente não parava. Essa provavelmente foi a parte mais difícil. Acho que eu nunca estive tão desanimado quanto lá”.William e Kate quase se conheceram no ChilePor um capricho do destino, Kate e William não se encontraram no Chile, diz o chefe da expedição: “Eu me lembro de Kate como uma pessoa bastante alegre em projetos de grupo, especialmente nos projetos comunitários onde ela sempre estava”.Uma existência longe das luzes, bem diferente do seu príncipe encantado, que desde os seus primeiros dias de vida, foi acompanhado por um batalhão de máquinas fotográficas.Junto com o irmão mais novo, o príncipe Harry, desde cedo, William estava reservado a uma vida de obrigações, como analisa um ex- assessor de Diana, Patrick Jephson: “William e Harry faziam tudo o que meninos pequenos fazem. Acho que, desde muito cedo, William tinha consciência da grande responsabilidade que recairia sobre ele quando ficasse mais velho”.O ex- assessor de Diana conta como foi o primeiro compromisso público do príncipe William, com a mãe, quando ele tinha apenas 9 anos de idade. “William estava muito bem vestido, com blaiser e gravata. Milhares de pessoas estavam aplaudindo, rindo e gritando. A mãe dele disse a ele para sorrir, apertar mãos, ir lá e fazer seu trabalho. E ele fez. Depois ela me disse: pais de crianças pequenas aprendem a não deixar seus filhos conversar com estranhos, e eu tenho que dizer aos meus que o trabalho deles é conversar com estranhos”. Centenas de jornalistas acompanharam o primeiro dia de aula na nova Escola Eton. Pouco depois de completar 15 anos, o mundo acompanhou a dor do filho que perdeu a mãe tão cedo e de forma trágica.O príncipe William herdou o carisma de Diana. Na época, uma pesquisa apontou que a maioria dos ingleses preferia que a coroa passasse da Rainha Elizabeth direto para o neto, e não para o príncipe Charles.Kate passou a ser analisada sob todos os ângulosA vida pública de William contrastava com a da jovem Kate. Quando começou a ficar famosa como namorada do príncipe, ela foi muito criticada, porque ajudou a organizar uma festa de caridade, para levantar fundos a um hospital infantil, e chegou de patins. Ela levou uma escorregada que foi parar nas manchetes.A primeira aparição da família Middleton em um compromisso real foi polêmica. As câmeras pegaram a mãe de Kate mastigando chiclete durante o desfile de Sandhurst. “Isso foi um verdadeiro desastre social”, comentou o editor e jornalista Piers Morgan.A cada aparição pública, Kate passou a ser analisada e comentada em todos os detalhes possíveis, sob todos os ângulos. Mas as consultoras de moda aprovam o estilo da noiva do príncipe William. “Ela é aquela garota da vizinhança que realmente está sempre bem”, elogiou Hannah Sandling. “Ela é magra. Ela veste roupas bonitas. Eles gostam dela, porque ela tem belas pernas e ela usa saias curtas e botas de cano longo, e eles gostam desse jeito meio sexy”, analisou a fotógrafa Jayne fincher.O consenso ajuda a construir a imagem positiva da talvez futura rainha da Inglaterra.



G 1

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