INTER VENCE NO OLÍMPICO E FATURA TÍTULO
O bom do futebol é que ele é tão surpreendente que nenhum roteiro de cinema poderia retratar com fidelidade o que se viu na tarde de domingo no Olímpico. Ninguém seria capaz de escrever uma história como a que foi vista na final do Campeonato Gaúcho. Teve reviravolta, teve drama, teve tudo que torna esse esporte tão emocionante. Teve tudo o que explica a rivalidade centenária de um Gre-Nal.
O título do Inter foi suado. Parecia que seria impossível nos primeiros minutos do confronto. Mas no jogo de bola tudo pode ser revertido. Os colorados viraram o clássico, abriram vantagem para serem campeões, mas Borges descontou a menos de dez minutos do fim da partida. A vitória vermelha por 3 a 2 levou a decisão para os pênaltis. Na batalha dos goleiros, Renan levou a melhor, defendendo três cobranças, contra duas de Victor, dando a vitória ao Inter por 5 a 4.
Antes da bola rolar, Falcão mudou seu time, colocou Juan na lateral esquerda e Kleber no meio-campo. Foi tudo o que Renato Gaúcho queria. O Grêmio dominou, marcou um com Lúcio, aos 15 minutos. Ampliar o placar e garantir a taça parecia ser uma questão de tempo. Entretanto, Gre-Nal é Gre-Nal.
O título do Inter foi suado. Parecia que seria impossível nos primeiros minutos do confronto. Mas no jogo de bola tudo pode ser revertido. Os colorados viraram o clássico, abriram vantagem para serem campeões, mas Borges descontou a menos de dez minutos do fim da partida. A vitória vermelha por 3 a 2 levou a decisão para os pênaltis. Na batalha dos goleiros, Renan levou a melhor, defendendo três cobranças, contra duas de Victor, dando a vitória ao Inter por 5 a 4.
Antes da bola rolar, Falcão mudou seu time, colocou Juan na lateral esquerda e Kleber no meio-campo. Foi tudo o que Renato Gaúcho queria. O Grêmio dominou, marcou um com Lúcio, aos 15 minutos. Ampliar o placar e garantir a taça parecia ser uma questão de tempo. Entretanto, Gre-Nal é Gre-Nal.
FICHA TÉCNICA - GRÊMIO 2 (4) X (5) 3 INTER
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 15 de maio, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden
Assistentes: Autemir Hausmann e Júlio César Santos
Cartões amarelos: Vilson, Fabio Rochemback, Douglas e Victor (Grêmio); Juan, Zé Roberto, D'Alessandro, Guiñazu e Bolívar (Inter)
GOLS: GRÊMIO: Lúcio, aos 15 minutos do primeiro tempo, e Borges, aos 36 minutos do segundo tempo;
INTER: Leandro Damião, aos 29, e Andrezinho aos 46 minutos do primeiro tempo; D'Alessandro, aos 29 minutos do segundo tempo
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Vilson (Willian Magrão), Rodolfo e Gilson; Fábio Rochemback, Adilson, Lúcio e Douglas; Leandro (Lins) e Junior Viçosa (Borges)
Técnico: Renato Gaúcho
INTER: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Juan (Zé Roberto); Bolatti, Guiñazu, Kleber, D'Alessandro e Andrezinho (Oscar); Leandro Damião
Técnico: Paulo Roberto Falcão
Mesmo com a equipe jogando mal, Leandro Damião empatou após cruzamento de Zé Roberto, que ingressara no lugar de Juan. Nos acréscimos, Andrezinho virou o placar em um chute de fora da área. A vantagem era um milagre pelo nível da atuação colorada, mas Gre-Nal é Gre-Nal, tudo pode acontecer.
Indefinido foi o modo como o segundo tempo transcorreu, nem mesmo quando um traço mais forte de decisão apareceu, conseguiu se firmar. Ele foi rapidamente apagado. Zé Roberto sofreu pênalti, aos 27 minutos. D'Alessandro deixou o Inter próximo da taça. Ainda tinha muito para acontecer. Muito mesmo, pois Gre-Nal é Gre-Nal.
Quando tudo parecia decidido, teve o choro de Borges. Lágrimas justificadas por alguém que vive má fase no clube e pode ser dispensado, mas não esmorece. Com a 9, ele estava onde o centroavante tem que estar, aproveitou-se da falha de Renan e jogou a disputa da taça para os pênaltis.
Douglas marcou para o Grêmio. D'Alessandro, na sequência, fez o mesmo para o Inter. Willian Magrão viu Renan defender seu chute, mas também foi testemunha da defesa de Victor no tiro de Damião. Fábio Rochemback converteu o seu. Kleber parou no goleiro gremista. Só que Lúcio não superou Renan. Oscar igualou tudo colocando a bola na rede. Lins converteu seu chute. Bolatti levou a decisão para as cobranças alternadas. Rodolfo jogou a pressão para o outro lado. Nei não desperdiçou. Adilson não venceu o goleiro do Inter. Tudo ficou nos pé direito de Zé Roberto. O meia contratado no começo do ano deu o 40º título gaúcho ao Colorado.
No fim de semana ocorre a estreia de ambos no Campeonato Brasileiro. O Grêmio receberá o Corinthians, enquanto o Inter enfrenta o Santos, na Vila Belmiro.
O clássico
Contando quatro jogos sem vitória, temendo preencher todos os dedos de uma mão sem ganhar, Falcão recorreu a um fato novo para escalar o Inter. Optou por Juan na lateral esquerda, colocando Kleber no meio-campo, formação inédita desde sua chegada.
Não funcionou. O começo de jogo mostrou um time, o Grêmio, contra 11 jogadores. O domínio era total. Os colorados não conseguiam tocar a bola, ter o domínio e ditar o ritmo. O Tricolor, por outro lado, se empunha em todos os aspectos, mostrava-se superior.
Se a bola aérea se mostra há muito tempo um problema para o clube do Beira-Rio,a linha do impedimento ganha força na disputa das maiores falhas. Novamente a defesa vacilou nesse aspecto, permitindo que Lúcio, aos 15 minutos, entrasse frente a frente com Renan e marcar.
O título passava a ser questão de tempo. Em casa, contra um adversário perdido em campo, somente um desastre poderia fazer a taça escapar das mãos gremistas. Viçosa, aos 18 minutos, parou duas vezes em Renan. Só que em Gre-Nal nada é fácil. Em um lance tudo pode mudar.
Falcão, aos 28 minutos, assinou seu fracasso na escalação ao colocar Zé Roberto no lugar de Juan. Menos de uma volta inteira do ponteiro no relógio, a primeira jogada de qualidade surgiu. D'Alessandro tabelou com Zé Roberto, este último cruzou por baixo e Leandro Damião empatou. O placar apontava Grêmio 1 x 1 Inter. Mas na verdade, o empate era contra Damião. Era , praticamente, o time de um homem só. Dos três arremates vermelhos, todos tinham sido do camisa 9.
O gol não mudou o desenho em campo, agora, emoldurado por um belo arco-íris. A diferença é que a qualidade das atuações não estava tão distante. Um clássico é um jogo propício para o imponderável acontecer. O inesperado se materializou aos 46 minutos, pegando o rebote do escanteio, Andrezinho acertou o canto de Victor, virando o Gre-Nal.
O segundo tempo começou com o clima de que tudo poderia acontecer. A tensão era transparente a cada movimento. As ações passaram a ser parelhas. Todos em busca de um gol. Um gol que significava um título sobre o maior rival.
Após cruzamento de Zé Roberto, Damião completou para fora. Na sequência, Viçosa bateu para fora. Seguia tudo indefinido.
Um traço mais claro do que ocorreria apareceu aos 27 minutos, quando Zé Roberto foi derrubado por Victor na área. Na cobrança, D'Alessandro foi perfeito, colocando as taças nas mãos vermelhas. Ao Grêmio restavam 15 minutos para mudar os caminhos do Gauchão. Para tentar reverter a situação, Renato Gaúcho trocou a dupla de ataque, colocando Borges e Lins ao mesmo tempo, dando pulmões novos ao setor ofensivo.
Em má situação no clube, Borges mostrou que ainda tem seu valor. Após cruzamento, Renan subiu e segurou a bola, na descida bateu em Índio, no rebote, o centroavante gremista, onde centroavante tem que estar, descontou, aos 36 minutos. Gol que mantinha o Grêmio atrás, mas que levava a decisão do título para os pênaltis.
Jogos decisivos do Gauchão ganham elogios dos dois lados
Gazeta PressAo término do tempo regulamentar do Gre-Nal 387, Renato Gaúcho e Paulo Roberto Falcão caminharam ao encontro um do outro e se abraçaram. Além de um gesto de civilidade entre treinadores de clubes rivais, os dois principais nomes da história de Grêmio e Inter simbolizavam nesse ato a grandeza do espetáculo que propiciaram nos dois clássicos decisivos do Campeonato Gaúcho.
Semana será de reformulação no Grêmio
Os jogadores do Grêmio ganharam dois dias de folga após a perda do título gaúcho. Os dias de descanso serão de tensão para alguns. Muitos terão outro rumo em suas carreiras. Os mais jovens serão emprestados para ganharem experiência. Alguns dos mais experientes serão dispensados. Faz parte da reformulação do elenco que começará a ser colocada em prática essa semana.
As modificações ocorreriam independente do resultado no Gre-Nal. A avaliação é de que o elenco é muito grande e falta qualidade em algumas posições.
"Sabemos que temos que fazer correções", afirmou o vice de futebol, Antonio Vicente Martins. O presidente Paulo Odone corroborou a avaliação de seu companheiro de direção. "Não é questão de outro rumo. O trabalho tem que ter autocrítica e ser reforçado. Não se faz terra arrasada quando não se ganha o título que disputou", explicou.
Nomes titulares até pouco tempo perderam espaço nos últimos jogos e não seguirão no clube. Os mais cotados para deixarem imediatamente o Grêmio são o zagueiro Rafael Marques e o centroavante Borges.
A intenção é trabalhar com um elenco de 28 jogadores. O atual grupo possui 38. O Tricolor vasculha o mercado em busca de reforços, o ataque, a zaga, e as laterais, principalmente a esquerda, receberão atenção especial. A expectativa é de acertar a vinda seis novos nomes.
O trabalho, porém, requer calma. Desde o começo do ano há um consenso no Olímpico de que não está fácil trazer bons valores. Além disso, quem está atuando no exterior só poderá estrear na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro por causa da janela de transferências.
"Nosso problema é a janela. Os jogadores que podem vir de fora só podem jogar em agosto. Agora é esfriar a cabeça. Estamos nos mexendo há muito tempo em termos de reforços. Não esta fácil conseguir bons jogadores", pondera o técnico Renato Gaúcho.
As modificações ocorreriam independente do resultado no Gre-Nal. A avaliação é de que o elenco é muito grande e falta qualidade em algumas posições.
"Sabemos que temos que fazer correções", afirmou o vice de futebol, Antonio Vicente Martins. O presidente Paulo Odone corroborou a avaliação de seu companheiro de direção. "Não é questão de outro rumo. O trabalho tem que ter autocrítica e ser reforçado. Não se faz terra arrasada quando não se ganha o título que disputou", explicou.
Nomes titulares até pouco tempo perderam espaço nos últimos jogos e não seguirão no clube. Os mais cotados para deixarem imediatamente o Grêmio são o zagueiro Rafael Marques e o centroavante Borges.
A intenção é trabalhar com um elenco de 28 jogadores. O atual grupo possui 38. O Tricolor vasculha o mercado em busca de reforços, o ataque, a zaga, e as laterais, principalmente a esquerda, receberão atenção especial. A expectativa é de acertar a vinda seis novos nomes.
O trabalho, porém, requer calma. Desde o começo do ano há um consenso no Olímpico de que não está fácil trazer bons valores. Além disso, quem está atuando no exterior só poderá estrear na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro por causa da janela de transferências.
"Nosso problema é a janela. Os jogadores que podem vir de fora só podem jogar em agosto. Agora é esfriar a cabeça. Estamos nos mexendo há muito tempo em termos de reforços. Não esta fácil conseguir bons jogadores", pondera o técnico Renato Gaúcho.
Em mais de 100 anos de vida, quase 400 jogos disputados, ainda há espaço para novidades no Gre-Nal. O futebol é assim. Ele nunca se repete. Um confronto entre o azul e o vermelho, o vermelho e o azul tem, também, essa característica.
As partidas entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul ganharam fama de violentas, recheado de jogadas ríspidas. Apresentava, salvo raras exceções, times medrosos, preocupados muito mais em não perder do que ganhar. Em 180 minutos foram marcados dez gols, cinco para cada lado, dando uma média de que a cada 18 minutos metade do Estado explodia de emoção.
Em campo, as equipes buscaram a vitória. As posturas transpareciam que quem venceria seria quem marcasse mais gols e não quem sofresse menos. Apesar de ter, no fim das contas, o mesmo significado, a postura mostra a essência do que ocorreu nos gramados do Beira-Rio e do Olímpico.
"Foram grandes Gre-Nais. Isso só engrandece a vitória do Inter. São duas grandes instituições, elas representam a nata do futebol brasileiro", argumentou Falcão. "Não lembro de dois Gre-Nais seguidos que aconteceram dez gols. Isso não significa irresponsabilidade minha e do Renato. Somos técnicos que priorizam o ataque. Duvido que alguém não tenha gostado", sentenciou o treinador colorado.
A beleza dos dois enfrentamentos rendeu um ato de grandeza aos dirigentes gremistas. Nada de contestar a arbitragem, de diminuir a vitória do rival. Mesmo no momento de dor, a palavra foi de elogio. "Estamos como todos os gremistas, muito tristes, muito chateados. Somos obrigados reconhecer o valor do Internacional. Eles foram superiores, pois tiveram energia para reverter aqui em casa. Foram dois Gre-Nais com 10 gols, jogo aberto e franco, não me lembro disso. Foi uma maravilha", declarou o presidente Paulo Odone.
Nos currículos, a história apontará como vitorioso o Inter, conquistando seu 40º título estadual. O futebol gaúcho, entretanto, foi quem saiu mais fortalecido após dois Gre-Nais de tirar o fôlego na bola rolando.
As partidas entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul ganharam fama de violentas, recheado de jogadas ríspidas. Apresentava, salvo raras exceções, times medrosos, preocupados muito mais em não perder do que ganhar. Em 180 minutos foram marcados dez gols, cinco para cada lado, dando uma média de que a cada 18 minutos metade do Estado explodia de emoção.
Em campo, as equipes buscaram a vitória. As posturas transpareciam que quem venceria seria quem marcasse mais gols e não quem sofresse menos. Apesar de ter, no fim das contas, o mesmo significado, a postura mostra a essência do que ocorreu nos gramados do Beira-Rio e do Olímpico.
"Foram grandes Gre-Nais. Isso só engrandece a vitória do Inter. São duas grandes instituições, elas representam a nata do futebol brasileiro", argumentou Falcão. "Não lembro de dois Gre-Nais seguidos que aconteceram dez gols. Isso não significa irresponsabilidade minha e do Renato. Somos técnicos que priorizam o ataque. Duvido que alguém não tenha gostado", sentenciou o treinador colorado.
A beleza dos dois enfrentamentos rendeu um ato de grandeza aos dirigentes gremistas. Nada de contestar a arbitragem, de diminuir a vitória do rival. Mesmo no momento de dor, a palavra foi de elogio. "Estamos como todos os gremistas, muito tristes, muito chateados. Somos obrigados reconhecer o valor do Internacional. Eles foram superiores, pois tiveram energia para reverter aqui em casa. Foram dois Gre-Nais com 10 gols, jogo aberto e franco, não me lembro disso. Foi uma maravilha", declarou o presidente Paulo Odone.
Nos currículos, a história apontará como vitorioso o Inter, conquistando seu 40º título estadual. O futebol gaúcho, entretanto, foi quem saiu mais fortalecido após dois Gre-Nais de tirar o fôlego na bola rolando.
Renato Gaúcho não esconde frustração após perda de título
A decepção foi total no Grêmio. O título do Campeonato Gaúcho esteve perto, mas foi perdido dentro de casa, com um Olímpico cheio e uma vantagem pomposa conquistada na casa do Inter. Uma situação inacreditável. A frustração pela derrota por 3 a 2 no tempo normal, e por 5 a 4 nos pênaltis, para o Inter estava estampada na face de Renato Gaúcho, técnico gremista.
Se dependesse somente dele, ele não estaria na sala de imprensa tendo de explicar a reversão de expectativa. Seu desejo, talvez, fosse ir para o hotel onde mora e ficar abraçado com sua filha, que acompanhou as cobranças de pênaltis ao lado do pai, na beira do gramado. O treinador mordia cada palavra que pronunciava, segurando para não transparecer a raiva que sentia dentro de si.
"Sempre é muito difícil quando não consegue ganhar um campeonato. Um campeonato é sempre um campeonato. Um título não tem preço, não importa qual seja", explicou. "Foi um grande jogo. Tivemos chance de matar o jogo. O futebol te pune, mas não vamos tirar os méritos do Inter. Foi o melhor Gre-Nal dos últimos anos", disse.
Se Renato foi quem foi como jogador, ele deve muito ao Grêmio. Ele é o maior ídolo do clube. Foi o principal nome do título mundial, mas não conseguiu dar aos gremistas sua primeira conquista como técnico do tricolor.
"O sentimento do torcedor, é o meu sentimento, não por eu ser gremista, mas porque eu preparei o grupo para ser campeão. O grupo todo está sofrendo, do presidente ao roupeiro. Mas não deu, bola para frente", lamentou.
Os jogadores gremistas ganharão dois dias de folga antes do recomeço dos trabalhos para o Campeonato Brasileiro. Com a cabeça mais fria, a partir de segunda-feira modificações no elenco, como dispensas e contratações, começarão a ocorrer.
Se dependesse somente dele, ele não estaria na sala de imprensa tendo de explicar a reversão de expectativa. Seu desejo, talvez, fosse ir para o hotel onde mora e ficar abraçado com sua filha, que acompanhou as cobranças de pênaltis ao lado do pai, na beira do gramado. O treinador mordia cada palavra que pronunciava, segurando para não transparecer a raiva que sentia dentro de si.
"Sempre é muito difícil quando não consegue ganhar um campeonato. Um campeonato é sempre um campeonato. Um título não tem preço, não importa qual seja", explicou. "Foi um grande jogo. Tivemos chance de matar o jogo. O futebol te pune, mas não vamos tirar os méritos do Inter. Foi o melhor Gre-Nal dos últimos anos", disse.
Se Renato foi quem foi como jogador, ele deve muito ao Grêmio. Ele é o maior ídolo do clube. Foi o principal nome do título mundial, mas não conseguiu dar aos gremistas sua primeira conquista como técnico do tricolor.
"O sentimento do torcedor, é o meu sentimento, não por eu ser gremista, mas porque eu preparei o grupo para ser campeão. O grupo todo está sofrendo, do presidente ao roupeiro. Mas não deu, bola para frente", lamentou.
Os jogadores gremistas ganharão dois dias de folga antes do recomeço dos trabalhos para o Campeonato Brasileiro. Com a cabeça mais fria, a partir de segunda-feira modificações no elenco, como dispensas e contratações, começarão a ocorrer.
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