quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sargento da PM impediu que massacre em Realengo fosse maior 
A tragédia na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, poderia ter sido maior, se um sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Doze crianças morreram e mais o atirador, Wellington Menezes de Oliveira, 23, que se matou, segundo coronel da PM Mario Sergio Duarte.
                               
                   A rápida intervençção do Sgtº Márcio evitou que a tragédia fosse maior

O terceiro sargento Márcio Alves, há 18 anos na PM, afirmou que estava cumprindo uma operação conjunta há alguns metros da escola, quando uma criança baleada pediu socorre e informou o massacre. Ele se dirigiu ao colégio e viu o atirador subindo as escadas em direção ao terceiro andar. O atirador já havia matado as 12 crianças, segundo ele.
“Eu encontrei o meliante saindo da sala e o impedi de chegar ao terceiro andar. Ele veio com a arma apontada, eu atirei e ele caiu na escada. Depois de baleado ele cometeu suicídio”, afirma o policial. Oliveira atirou contra a própria cabeça, segundo a polícia. Alves disse que, além da arma, o criminoso estava equipado com um cinturão com munições.
O governador Sérgio Cabral (PMDB) agradeceu o sargento. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos", disse. “Vamos aguardar as investigações desse psicopata para ver de onde veio sua experiência com armas.”
Ataque
Um homem invadiu nesta manhã a escola e disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano.
Os feridos foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Algumas crianças em estado mais grave estão sendo redirecionadas para outros hospitais, como o Miguel Couto e o Souza Aguiar.
Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.

Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição. Wellington entrou na escola dizendo que iria fazer uma palestra em comemoração aos 40 anos da unidade. Lá dentro, chegou a ser reconhecido por uma professora.

A primeira informação divulgada foi de que o atirador era pai de uma aluna da escola, mas a Polícia Militar confirmou que o homem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. Ele é ex-aluno da escola e teria ido à escola buscar documentos.

A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.

Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame.
Terror da escola

                              
                         Situação confusa em frente a escola de Realengo, após o atentado

Segundo o coronel, a carta era “confusa” e apresenta conteúdo “fundamentalista islâmico”.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira.
O Corpo de Bombeiros  dava conta de que, havia oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.




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