quarta-feira, 6 de abril de 2011

Temporais atingem boa parte de Santa Catarina nesta segunda-feira

Em algumas cidades chegou a chover granizo e no Oeste duas estão em situação de emergência. Em 3 horas choveu mais de 200mm



 Em várias cidades de Santa Catarina moradores foram pegos de surpresa na tarde desta segunda-feira e tiveram de correr para se abrigar da chuva e vento forte. Em alguns municípios como Erval Velho, no Meio-Oeste, Lages, Criciúma e Blumenau chegou a chover granizo.
Em Blumenau placas de sinalização e árvores caíram. O vento forte fez com que um poste precisasse ser recolocado no Centro da cidade. Além do granizo, a Defesa Civil calcula que em 30 minutos choveu 22 milímetros na cidade. Em Criciúma, nuvens carregadas fizeram o céu escurecer rapidamente. Logo em seguida começou a chover forte e também caíram pedras de granizo.

Cidades em emergência
A forte chuva da noite de domingo deixou dois municípios do Oeste de Santa Catarina em situação de emergência, São Lourenço do Oeste e Novo Horizonte. Segundo a Epagri, em três horas choveu 200 milímetros nos dois municípios, o equivalente à média de chuva de um mês e meio.

De acordo com o prefeito de São Lourenço do Oeste, Tomé Etges, cerca de 200 pessoas foram atingidas pelo temporal, que atingiu as comunidades de Novo Guaporé, São Roque, Farroupilha e Ouro Verde. A água dos rios Jaguatirica e Guaporé subiu cerca de seis metros, levando pontes, galpões, chiqueiros e animais. A propriedade mais atingida foi de Ludovino Franchini, na Linha Guaporé. A força da água destruiu os mil metros quadrados de pocilgas, onde havia 1,3 mil suínos. Apenas 100 animais sobreviveram.
Na mesma propriedade um bar foi destruído, uma colheitadeira tombou e um trator foi parar no rio. O prejuízo é estimado em R$ 600 mil. A família está sem energia elétrica, pois os postes da rede caíram, e sem água, devido ao poço coberto por lama. Cerca de 20 famílias tiveram as casas atingidas pela água e lama. As prefeituras dos dois municípios tentam desobstruir as estradas. Muitas comunidades ficaram com os principais acessos interrompidos e precisam utilizar vias alternativas.
O prejuízo total ainda não foi calculado. As prefeituras devem encaminhar relatórios das perdas para a Defesa Civil do Estado, solicitando auxílio.

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