quarta-feira, 20 de abril de 2011

ONU envelheceu e entrada do Brasil não é capricho, diz Dilma
Renan Ramalho, do R7, em Brasília
Presidente afirma que a velha ordem global sucumbiu com a crise econômica de 2008
                                                                                                         Ed Ferreira/AE Após colher apoios explícitos de Estados Unidos e China por um assento no Conselho de Segurança das ONU (Organização das Nações Unidas), a presidente Dilma Rousseff reforçou diante de novos diplomatas brasileiros, a intenção do país em fazer parte do seleto grupo, que decide questões de paz e guerra no mundo.
Da esquerda para direita, estão o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, o vice-presidente Michel Temer, Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, durante a cerimônia de condecoração da Ordem de Rio Branco

Repetindo argumentos delineados nos últimos anos pela política externa por uma “governança multipolar”, Dilma disse que a ONU “envelheceu”.
- As instituições internacionais de outrora se tornaram obsoletas. [...] Há muito o que fazer, há que reformar essa governança e dar a ela a representação que os países emergentes tem hoje no cenário internacional.
Ao falar que a reforma do Conselho “não é um capricho do Brasil”, a presidente disse que, mais representativo, o órgão daria “efetiva importância” à questão da paz e da segurança.
- Reflete a necessidade de ajustar esse importante instrumento da governança mundial à correlação de forças do século 21. Exige que as grandes decisões a respeito [da paz e da segurança] sejam tomadas por organismos representativos e por essa razão, mais legítimos.
A presidente também ressaltou a relevância que diversos outros grupos, órgãos e fóruns internacionais, como o Ibas, o G20 e os Brics, ganharam nos últimos anos.

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