Massacre em Realengo: Identificados nove mortos e sete feridos
Bianca Rocha Tavares
Jéssica Guedes, 15 anos
Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos
Larissa dos Santos Atanásio, 15 anos
Larissa Martins, 13 anos
Luíza Paula da Silveira, 14 anos
Mariana Rocha de Souza, 13 anos
Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
Rafael Pereira da Silva, 14 anos
Além de 11 mortos, o ataque de Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, deixou mais de 20 feridos. Destes, foram identificados, até o momento, sete pessoas, sendo três em estado grave.
FERIDOSBrenda Rocha Tavares
Gustavo Pires Damasceno, 6 anoa
Patrick da Silva Figueiredo, 14 anos
Renata Gomes, 13 anos
EM ESTADO GRAVEIgor Moraes
Luan Vitor, 13 anos
Thayane Tavares Monteiro, 13 anos
Cenas de horror em Realengo
Na manhã desta quinta-feira, 7 de abril, um jovem de 24 anos entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste da cidade, dizendo ter sido convidado para dar uma palestra aos alunos. Ele subiu três andares do prédio e entrou numa sala onde 40 alunos da nona série assistiam a uma aula de Português, abrindo fogo contra os estudantes com idades entre 12 e 14 anos.
Testemunhas relatam um verdadeiro massacre. Wellington Menezes de Oliveira teria mirado contra a cabeça dos estudantes, com a clara intenção de matá-las. Quase trinta alunos foram baleados e mais de 10 morreram. Após o ataque, o assassino deixou uma carta de de teor fundamentalista no local. O texto continha frases desconexas e incompreensíveis, com menções ao Islamismo e até mesmo práticas terroristas. Em seguida, ele se matou dando um tiro na própria cabeça.
Alunos, professores e funcionários da escola acreditam que mais de cem disparos foram efetuados. Wellington, um ex-aluno do colégio, estava armado com dois revólveres e recarregou a arma durante a ação. O imenso barulho também assustou a vizinhança, que ainda ouviu os gritos de horror das crianças que, ensanguentadas, correram às ruas em busca de socorro.
O ministro da Educação, José Haddad, considerou este um dia de luto para a educação brasileira. Com a voz embargada, a presidente Dilma Roussef se disse chocada e consternada com o episódio e, com lágrimas nos olhos, pediu um minuto de silêncio pelos "brasileirinhos que foram retirados tão cedo de suas vidas e de seus futuros".
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