quarta-feira, 6 de abril de 2011

Destruição da camada de ozônio chega a nível recorde no Ártico

por Tais Toti



De acordo com o comunicado da OMM, o nível sem precedentes atingido se deve à presença prolongada de substâncias na atmosfera que provocam a degradação da camada de ozônio, como sprays, refrigeradores e extintores de incêndio. O inverno muito frio na estratosfera (segunda camada da atmosfera, situada entre 7 quilômetros e 50 quilômetros de altitude) também foi agravante.
Caso essa área prejudicada da camada de ozônio se afaste do pólo em direção a latitudes mais baixas, é provável que a radiação ultravileta aumente na região. Os raios UVB podem afetar plantações e a vida marinha, além de estarem associados ao câncer, catarata e a danos ao sistema imunológico.
A redução na camada de ozônio do Ártico, apesar de recorde, já era esperada pelos especialistas. O Protocolo de Montreal, definido há 31 anos, contribuiu para um menor dano ao proibir o uso de emissores de CFCs, mas atividades humanas continuam destruindo a camada de ozônio.
A camada de ozônio teve uma redução recorde na região do Ártico, de acordo com informações da Organização Meteorológica Mundial. A perda foi de 40%, batendo o recorde anterior, que era de 30%.

Nenhum comentário:

Postar um comentário