quinta-feira, 31 de março de 2011

Ministério Público pede à Justiça embargo das obras de Jirau

Na semana passada, uma rebelião de funcionários que trabalham na construção da usina, no rio Madeira, paralisou as obras e destruiu 70 por cento dos alojamentos e também veículos no canteiro de obras.
De acordo com o Ministério Público, o pedido de embargo foi feito depois que um relatório de auditores fiscais que visitaram o local concluiu pela inviabilidade temporária do prosseguimento das obras "por não atender aos requisitos das normas regulamentadoras."
O Ministério Público informou que, segundo o relatório, ficou constatado que boa parte dos alojamentos, a totalidade da área de lazer, lavanderia, farmácia e agência bancária da margem direita do rio foram destruídos pelo fogo.
Um dos auditores destacou no documento que a Norma Regulamentadora número 18 proíbe o ingresso ou permanência de trabalhadores no canteiro de obras sem que as condições na área de vivência sejam garantidas.
A usina está entre os maiores projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A hidrelétrica terá capacidade instalada de 3.450 megawatts (MW) e energia assegurada superior a 2 mil MW médios.

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