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Lajeado Moraes ameaçou creche e estabecimentos residenciais e comerciais em São Carlos

Os mais de 60 milímetros de chuva que caíram sobre a região na tarde de ontem trouxe medo aos moradores da cidade de São Carlos. O Lajeado Moraes cresceu rapidamente, também por conta de açudes que estouraram em sua nascente na comunidade de São João, e rapidamente saiu do leito fazendo alguns moradores e comerciantes evacuarem casas e estabelecimentos. O prefeito Elio Godoy ordenou que o Centro de Educação Infantil localizado ao lado do Fórum interrompesse as atividades e as crianças fossem conduzidas para local seguro. O casal Gilberto e Alice Klaus residente na Rua Castelo Branco, com a ajuda de vizinhos chegou a retirar móveis e outros objetos do porão. Na última enchente esta foi uma das residências mais afetadas.

Na Monteiro Lobato, Elma Marmitt, proprietária de um salão de beleza preferiu não esperar e preparou uma retirada estratégica, caso fosse necessário. Há poucos metros dali, do outro lado do Lajeado Moraes, Rui Bender do Restaurante Galpão preparava sacos de areia para utilizar como barreira de contenção. Naquele local o lajeado apresentava uma força anormal. E assim, em vários pontos dentro do perímetro urbano, até desaguar no Rio Uruguai, o pequeno riacho causou medo e preocupação. Estes locais foram igualmente muito afetados em outras oportunidades. Segundo o Secretário de Administração, Arlindo Statzmann, é possível que a forte chuva tenha ocasionado o incidente.

Disse que a Defesa Civil estava “monitorando o lajeado e uma das pontes no centro da cidade, acreditando que a chuva forte de mais de uma hora, tenha gerado todo aquele volume de água, dificultando inclusive o seu escoamento”.

Residência da família Klaus na Castelo Branco

Ao lado, a fúria do Lajeado Moraes e o perigo que levou o prefeito Elio Godoy a ordenar a interrupção das atividades do Centro de Educação Infantil que localiza-se a margem. Algumas horas depois, o riacho já havia retornado ao seu leito normal.

Fotos: Simone Maciel