terça-feira, 22 de março de 2011

Comissão conhece realidade dos moradores de ruas de Chapecó
Um levantamento da situação dos moradores de ruas de Chapecó está realizado pela Comissão de Educação, Saúde e Assistência da Câmara de Vereadores a Fundação de Ação Social – FASC. Recente aconteceu um encontro de avaliação dos primeiros dados, com a participação do presidente Luiz Agne, vice-presidente Mário Tomasi, o secretário Marcelino Chiarello, a primeira dama e presidente de honra da FASC, Neila Caramori, Assistentes Sociais, Técnicas e representante da ASDI que coordena o Albergue João Pilz.

As informações dão conta, de que pelo menos metade dos cerca de 150 moradores de ruas de Chapecó são migrantes e que alguns municípios enviam seus indigentes para Chapecó, a fim de se livrarem da responsabilidade.  Florianópolis na temporada de verão, é um dos fornecedores de moradores de rua para Chapecó. Também existem muitos indígenas do Paraná que circulam pela cidade engrossando este contingente. Metade das pessoas nesta situação é de Chapecó. As drogas, crack principalmente e álcool, dominam os motivos que levam às pessoas a condição de desabrigados. Apesar da boa estrutura assistencial de Chapecó, o município não consegue atender a demanda, pois falta uma casa especializada para tratamento. Este é o gargalo que impede a recuperação de pessoas que consomem drogas. De acordo com Neila Caramori já houve avanços, com problemas históricos solucionados. A clientela da assistência social, nesse caso se resume em três endereços: Presídio, Penitenciária e Albergue. Chapecó faz ainda todo um acompanhamento dos migrantes e fornece passagens para o retorno a suas cidades, de preferência após contato com familiares. O Albergue não suporta atender toda a demanda pelo escasso número de funcionários e a enorme demanda que se avoluma durante o café, o almoço e o jantar. Lá os moradores de ruas recebem também roupas, calçados e material de limpeza, muitos trocados por drogas nas ruas. O Albergue está solicitando segurança para os trabalhadores. Além de que, depois que algumas pessoas passam pelas casas de tratamento existentes, o destino geralmente é a volta as ruas e o uso dos aparelhos assistenciais do município. A Comissão detectou que o grande problema na questão dos moradores de ruas, já que a dependência química é quase geral, é a falta de uma casa de tratamento adequada. A Comissão agora vai ouvir a Secretaria da saúde, pois pretende levantar a existência de alternativas no Brasil ou de se criar algum programa para resolver a vida das pessoas que vivem nas ruas. Convênios com clinicas e casas afins pode ser uma saída.

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