quinta-feira, 17 de março de 2011

CLIMA DE GUERRA NO JIRAU
Foto: Rodrigo Stupp/RBS
Pelo menos 3 mil trabalhadores das obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Porto Velho, Rondônia, estão em marcha para Jaci-Paraná, um distrito da capital rondoniense. A localidade fica a cerca de 20 quilômetros da obra, e passa quase na frente de Nova Mutum-Paraná, a vila onde estão muitos engenheiros e alguns diretores da construção. Há medo de invasão e saques na região. Os comércios dos dois distritos já estão com as portas fechadas. Engenheiros e encarregados da obra, que tem 20 mil trabalhadores, estão saindo em direção ao Centro de Porto Velho, distante cerca de 130 quilômetros do canteiro de obras. Segundo informações que vêm do canteiro de obras, a revolta poderia estar ligada a corte de benefícios de alguns trabalhadores, ligados ao transporte de ônibus. A insatisfação com um chefe de obra, que teria reduzido horas-extras e cestas básicas, seria uma das causas do motim. A Camargo Corrêa, que toca a obra, reafirmou, em nota, que não recebeu qualquer reivindicação sindical formal. A reportagem também contatou a assessoria da Energia Sustentável do Brasil (ESBr), consórcio que administra a obra, e que tem participação da Eletrosul, mas não obteve retorno.


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